quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Telhado verde: alternativa que economiza energia

Fonte: Jornal do Brasil - 11.10.2009
Rio Grande do Sul - Substituir as tradicionais telhas e cobrir casas e edificações com uma camada de vegetação. A proposta está sendo testada na Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUCRS) com bons resultados. A casa que recebeu o telhado verde permaneceu com a temperatura interna mais constante e teve menores gastos com o ar condicionado que casas iguais com tetos de zinco ou fibrocimento. Os protótipos das casas foram construídos como parte do projeto Uso Sustentável de Energia (USE). Márcio D´Avila, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e membro da equipe do projeto, adverte que determinar o melhor modelo de telhado verde exige a análise de vários aspectos. "Estamos pesquisando diversas espécies de plantas. É importante que elas resistam bem aos períodos de estiagem", diz, lembrando que a composição da terra, o nível de retenção da água da chuva e o peso que cada estrutura arquitetônica precisa suportar são outros itens a serem considerados. Custos menores Um dos objetivos do USE é reduzir os gastos com a energia elétrica no campus central da universidade. Para isso, um comitê do projeto verifica o consumo em todos os prédios. D'Avila lembra que a cobertura vegetal evita, por exemplo, o surgimento de ilhas de calor nos centros urbanos. "Em dias quentes, geralmente evitamos ficar em locais onde a superfície é composta por materiais que retêm o calor gerado pelos raios solares, como o asfalto e o concreto. O telhado verde diminui essa retenção de calor", diz. A pesquisa, iniciada em novembro do ano passado, envolve hoje um grande número de unidades acadêmicas. A previsão do comitê é que, nos próximos seis meses, as primeiras experiências com o telhado verde sejam estendidas a todos os prédios do campus.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Horário de verão permitirá economia de até 5% do consumo, diz ONS


Fonte: O Globo - 29.09.2009

Rio de Janeiro - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, estima que a economia de energia com a adoção do horário de verão, que começa no dia 18 de outubro, deverá ser entre 4% a 5% do consumo nas horas de pico (em que a demanda é maior). Segundo Chipp, isso vai representar uma redução da demanda nas regiões Centro-Oeste e Sudeste de 1.800 MW e de 500 MW na Região Sul. O executivo destacou a importância da adoção do horário de verão mesmo com os reservatórios das usinas hidrelétricas cheios, já que a iniciativa permite aumentar a segurança do sistema elétrico. "A medida é importante porque permite a redução do consumo, principalmente nos horários de pico, o que aumenta a segurança do sistema elétrico, reduzindo a necessidade do uso de usinas térmicas nesses momentos", disse Hermes Chipp, que participa do Encontro Nacional de Agências do Setor Elétrico, no Rio. Com o horário de verão, os relógios terão que ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. A mudança vai até a meia-noite do dia 20 de fevereiro de 2010. Este ano será a segunda vez em que é adotada a data fixa para o horário de verão.

CPFL passa a integrar grupo mundial de smart grid

Fonte: Teletime - 28.09.2009

São Paulo - A CPFL Energia, maior companhia privada do setor elétrico brasileiro, é a primeira empresa da América Latina a ingressar na Global Intelligent Utility Network Coalition (GIUNC), grupo mundial de companhias do setor elétrico que trabalha com a IBM para acelerar a adoção de tecnologias smart grid, rede inteligente que transforma o sistema elétrico em uma infraestrutura digitalizada, otimizando não só o uso de energia como abrindo a possibilidade de novos negócios, como telecomunicações, por meio da rede elétrica. Um exemplo é que as distribuidoras poderão fornecer planos de tarifa, como as empresas de telefonia, para os consumidores baseados no perfil de consumo. Além disso, as companhias poderão controlar o consumo dos equipamentos dos clientes. No Brasil, a IBM convidou a CPFL para participar do GIUNC, apoiando a empresa a ter acesso a tecnologias e projetos que estão sendo desenvolvidos para transformar a forma como a energia é gerada, transmitida, distribuída e consumida. As mudanças nesses processos visam agregar inteligência em toda a rede para reduzir, significativamente, interrupções e falhas, além de melhorar o atendimento, planejar a demanda atual e futura e aumentar a eficiência no consumo. Como membro do GIUNC, a CPFL participará das reuniões de equipes de trabalho trocando experiências e colaborando com o grupo. “Estamos orgulhosos em sermos a primeira empresa da América Latina a ingressar na GIUNC. Vamos usufruir ao máximo dessa iniciativa, contribuindo com nossa experiência e replicando no Brasil projetos inovadores desenvolvidos em outros países, melhorando ainda mais os serviços prestados aos nossos clientes”, comenta Rubens Bruncek, diretor de engenharia e gestão de ativos da CPFL Energia.Segundo Elton Tiepolo, executivo da área de Utilities da IBM Brasil, a entrada da CPFL no grupo insere o Brasil nas discussões mundiais de melhores práticas do uso de smart grid no setor elétrico. “As empresas podem ter acesso a iniciativas de sucesso que ajudam na redução de custos e evitam o desperdício de eletricidade. Mudanças neste segmento também contribuem para um planeta mais inteligente e sustentável”, complementa. Com a parceria, a CPFL se junta a outras importantes companhias mundiais, como a Dong Energy, da Dinamarca, a North Delhi Power, da Índia, a Country Energy, da Austrália, a CenterPoint Energy, a Pepco Holdings, Progress Energy, San Diego Gas & Electric e a Southern California Gás, todas dos Estados Unidos. Entre as iniciativas já realizadas pelo grupo está a criação de um modelo de maturidade, ferramenta para o planejamento da transformação do smart grid que pode ser utilizada gratuitamente por qualquer empresa.

Elevadores com controlador podem economizar 34% em energia elétrica

Fonte: Environmental Leader - 02.10.2009

Estados Unidos - Instalar controladores de eficiência em motores elétricos de elevadores pode ajudar a reduzir os desperdícios associados à operação abaixo da capacidade. Um recente teste com controladores de eficiência em motores de dois elevadores do Hotel e Cassino Caesars Palace, em Las Vegas, nos Estados Unidos, revelou que a média de energia consumida para subir foi reduzida de 6,08 kW para 4,01 kW, representando economia de 34%. Para descer, verificou-se queda no consumo de energia de 6,08 kW para 4 kW, representando uma queda de 36,5%. A Power Efficiency Corporation usou sua tecnologia E-Save nos testes em Las Vegas.De acordo com a companhia, a maior parte dos elevadores são operados a 40% de sua capacidade de carga total, na maioria das vezes, porque os motores são projetados para situações de peso máximo. Com a utilização de aplicativos de controle para regular a carga elétrica baseada no peso real de passageiros, as companhias podem economizar energia elétrica.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Energia limpa pode gerar 8 mi de empregos no mundo

Fonte: Terra - 14.09.2009

Brasil - A indústria de energias renováveis e as medidas de eficiência energética têm capacidade para gerar 8 milhões de empregos no mundo até 2030 se, em dezembro, na Conferência do Clima, em Copenhague (Dinamarca), for fechado um forte acordo de redução das emissões dos gases que provocam o aquecimento global, de acordo com o relatório Trabalhando para o clima: energias renováveis e a revolução dos empregos verdes, realizado pelo Greenpeace em parceria com o Conselho Europeu de Energia Renovável, lançado na Austrália. No Brasil, o cruzamento dos dados das associações por setor com o cenário de expansão da energia renovável no país, traçado no relatório Revolução Energética, lançado pelo Greenpeace em 2007, aponta para a criação de 600 mil novas vagas. As maiores contribuições virão da geração de energia por biomassa seguida pela energia eólica, com 190 mil e 150 mil novos postos de trabalho, respectivamente. "Estes números só serão possíveis se for criado um ambiente propício ao desenvolvimento de algumas tecnologias no Brasil, especialmente em relação às energias eólica e solar", diz o coordenador da campanha de energia do Greenpeace, Ricardo Baitelo. "O que depende de políticas públicas e da criação de um marco regulatório estável que estimule a pesquisa e o desenvolvimento das energias renováveis, além de estimular a criação de um mercado produtor capaz de fabricar localmente os equipamentos necessários e de exportá-los, no médio e longo prazos."

Em nome da eficiência, a iluminação deve mudar


Fonte: Valor Econômico - 14.09.2009

Europa - As lâmpadas incandescentes parecem estar com os dias contados. Em nome da eficiência energética e proteção do meio ambiente, 1º de setembro marcou o início do processo de despedida da tecnologia na Europa, com a proibição da fabricação e venda dos modelos com 100 watts, nos 27 países da União Europeia. Até 2012, os demais modelos serão banidos. Segundo as agências internacionais de notícias, a expectativa faz parte da meta de economizar 80 terawatts.hora (TWh) até 2020, e deixar de emitir cerca de 32 milhões de toneladas de carbono equivalente (TCO2e) na atmosfera.Gigantes do setor, como Philips e Osram, manifestaram o apoio à medida, indicando as vantagens de produtos alternativos mais eficientes e disponíveis no mercado, desde lâmpadas fluorescentes compactas até a mais recente aposta nas com tecnologia LED, baseada em semicondutores para emitir luz. As características das incandescentes, de usarem só 8% da energia na produção de luz, pois o resto transforma-se em calor, seriam o principal fator para a obsolescência programada.No Brasil, lâmpadas econômicas também vêm ganhando espaço, diz Emerson Salvador, chefe da divisão de eficiência energética do Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel), conduzido pela Eletrobrás e Ministério das Minas e Energia (MME), desde os anos 1980.Iniciado com a etiquetagem de dois vilões do consumo de energia: motores elétricos nas indústrias e refrigeradores residenciais, o Procel promoveu sua primeira pesquisa nacional em larga escala sobre uso de eletrodomésticos em 1988. Descobriu que famílias brasileiras tinham, então, uma lâmpada fluorescente para sete incandescentes em suas casas. Na repetição mais recente do estudo, realizada em 2005, a proporção mudou para 50% de cada tipo."Tendo a achar que hoje há menos incandescentes que fluorescentes. Apesar de mais caras, as fluorescentes têm vida útil até cinco vezes maior e consumo quatro vezes menor", diz ele, ao avisar que, em 2007, o programa já acumulava etiquetas indicativas de eficiência energética para 21 categorias de equipamentos, somando 2,3 mil modelos. Todos eles, com a adesão dos fabricantes. A avaliação sempre cabe a uma rede de laboratórios, majoritariamente instalada em universidades brasileiras, com apoio do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).Intitulada Procel Edifica, a etiquetagem mais recente começou a dar notas de A até E para o consumo de energia de edificações comerciais. Na primeira fase, entram em análise três aspectos de edifícios com mais de 500 m2: envoltória, sistemas de iluminação e de climatização do ambiente. Itens como iluminação e ventilação naturais, uso racional de água e de energia solar contam a favor.Dados do programa indicam que edificações residenciais, comerciais e públicas são responsáveis por cerca de 45% do consumo de energia elétrica no Brasil. Enquanto a eficientização em novos projetos arquitetônicos pode resultar em 50% de economia de energia, a taxa média de redução resultante de reformas de edifícios existentes cai para 30%.Emerson Salvador lembra que o país conta com a Lei 10295/01, da Eficiência Energética, que permite ao governo estabelecer níveis máximos de consumo, com metas nacionais que também poderiam ser estabelecidas para lâmpadas incandescentes. Colocada entre as opções mais avançadas, a tecnologia LED já serve, na iluminação pública, para dar luz aos monumentos e compor a sinalização de trânsito, exemplifica. Mas o custo, até cinco vezes superior ao modelo mais eficiente a sódio, e problemas com relação à durabilidade e rendimento, em temperaturas tropicais, levaram o Procel a buscar mais informações sobre a tecnologia, antes da adoção em outras funções, acrescenta Marcel da Costa Siqueira, coordenador do programa Reluz (Programa Nacional de Iluminação Pública e Sinalização Semafórica Eficientes), também conduzido pela Eletrobrás e MME, para dar eficiência à iluminação pública.Em pouco mais de 13 anos de funcionamento, diz Siqueira, o Reluz criou mecanismos de apoio financeiro, com participação de concessionárias e prefeituras, contribuindo para que o índice do uso de lâmpadas a vapor de mercúrio na iluminação pública caísse de 81% para 32% no país, enquanto que as de vapor de sódio, mais ecoeficientes, evoluíssem de 7% para 63%. O programa envolveu, até agora, cerca de R$ 447 milhões em investimentos, majoritariamente para a eficientização da iluminação pública em mais de 1,3 mil municípios brasileiros. São de valores financiados às concessionárias de energia elétrica, que cobrem até 75% do custo dos projetos, a juros de 6,5% ao ano. O resultado, diz , foi economia superior a 786,2 GWh/ano.Apoiada em dados da Agência Internacional de Energia (IEA), a Philips acentua que a iluminação consome 19% de toda a eletricidade no mundo. Desse total, quase 60% representam o consumo das edificações, enquanto que a iluminação viária absorveria 15%. Trata-se de um segmento em que não é difícil ter reduções de até 70% no consumo de energia, dado a predominância de equipamentos antigos, frisa o diretor de assuntos corporativos, Fabiano Ribeiro de Lima. Uma redução de 20% no consumo no quesito iluminação na América Latina, resultaria em menos 9 milhões em TCO2e emitidos na atmosfera, calcula.

Fotoemissores orgânicos OLED prometem revolucionar produção de luz

Fonte: Deutsche Welle - 14.09.2009

Alemanha - Futuro da luz artificial se chama OLED: camadas orgânicas ultradelgadas que geram uma superfície luminosa. Diretor do Instituto de Fotofísica Aplicada de Dresden (Alemanha) explica a técnica.Deutsche Welle: O que significa OLED?Karl Leo: Significa "diodo orgânico emissor de luz". Os LEDs – light emitting diodes – inorgânicos já são conhecidos das lanternas de mão e faróis de bicicleta. Isso significa que se utilizam semicondutores orgânicos. Não quer dizer que sejam biodegradáveis ou coisa assim, apenas que se opera com a química orgânica, ou seja, com moléculas que contêm carbono.E como a coisa funciona com moléculas carbônicas? De onde vem o brilho?Diodos fotoemissores orgânicos funcionam de forma semelhante aos inorgânicos, ambos são "fontes de luz fria". Quer dizer, a luminosidade não se produz aquecendo-se um objeto ao extremo, como nos bulbos incandescentes. Pois nesse caso a eficiência é sempre muito baixa, resulta mais em calor do que em luz. Na lâmpada convencional, por exemplo, a eficiência luminosa é de apenas 5%, o resto é calor. No OLED, inserimos elétrons e esses liberam exatamente a quantidade de energia necessária para produzir luz branca.Os OLEDs precisam de eletricidade?É claro! Sem ela nada é possível. Mas a eficiência é relativamente alta. Hoje já alcançamos cinco a seis vezes mais do que com lâmpadas incandescentes e também superamos de longe as fluorescentes. Como se ativam esses OLEDs? Há algo como um interruptor a se apertar?Sim, eles são ligados normalmente na eletricidade, numa tensão bem baixa, de apenas três ou quatro volts. Já chegamos a alimentar um OLED com uma pilha de batata, de forma a obtermos um diodo cem por cento orgânico (ri). E quatro batatas foram suficientes para fazer luzir um OLED vermelho.Então o senhor crê que algum dia os diodos emissores de luz orgânicos irão substituir totalmente as lâmpadas incandescentes, fluorescentes e econômicas?Sim, estou bem otimista quanto a isso. Pois, além da eficiência energética, os OLEDs possuem outras características interessantes. Primeiro, trata-se de uma fonte luminosa de superfície inteira. Para muitas aplicações é prático a luz ser produzida, não a partir de um foco pontual, mas como superfície luminosa. Além disso, podem-se produzir OLEDs maleáveis, ou seja, em forma de películas a revestirem objetos ou a se colarem na parede.Quer dizer que no futuro as lâmpadas que emitem luz pontual se tornarão obsoletas?Acho que sempre teremos ambas. Há situações em que se necessita de fontes pontuais para focar a iluminação. Em certos setores, como o automobilístico, precisa-se de cones de luz. Mas também há inúmeras aplicações para a luz de superfície. Acho que elas se complementarão; ambas serão utilizadas.Quais são as desvantagens dos OLEDs no momento?Os três critérios essenciais são preço, eficiência e durabilidade. No tocante ao preço, o OLED ainda é caro demais, nada competitivo: o substituto de uma lâmpada convencional custaria 100 euros ou mais. Nossa meta é chegar à faixa de preço de uma lâmpada econômica.Já em termos de eficiência estamos numa boa posição. E no tocante à vida útil, ainda precisamos aperfeiçoar, mas já chegamos a atingir índices bastante bons.O que determina a vida útil dos OLEDs?Há diversos fatores. Por um lado, a estabilidade dos materiais, e aqui ainda temos alguns problemas com os emissores azuis. Além disso, os fotoemissores orgânicos são sensíveis ao ar e ao vapor, precisam ser encapsulados, e esse processo ainda tem que ser aprimorado.Como se formam as diferentes cores?Empregamos diferentes pigmentos. Muitos desses materiais orgânicos são nossos conhecidos: a tinta de carro vermelha, por exemplo, contém pigmentos bem semelhantes aos dos nossos OLEDs. Através da escolha desses diferentes materiais, pode-se alterar o comprimento de onda da luz de forma bem flexível. Assim, é possível dar a um OLED praticamente qualquer cor que se queira. E para o branco, basta combinar vermelho, verde e azul.Onde os OLEDs já são empregados?Sobretudo em telefones celulares e aparelhos eletrônicos de pequeno porte. Também já se produziu um televisor de 11 polegadas nessa técnica.A introdução no mercado vai ocorrer passo a passo. Muito em breve no setor high-end, onde os preços elevados não representam problema algum. Mas até o OLED ser vendido na loja de ferragem, a metro quadrado para colar na parede da sala, ainda vai demorar uns cinco anos.Quais são suas visões para o futuro?Por exemplo, janelas que fossem OLED transparente e célula fotovoltaica ao mesmo tempo. Durante o dia, pareceriam de vidro isolante térmico, produzindo energia, à noite iluminariam de forma tão natural que pareceria que o sol ainda estaria brilhando lá fora.Que países são líderes em termos de OLED?Os Estados Unidos e o Japão. Mas a Europa também lidera junto com eles!O professor Karl Leo é diretor do Instituto de Fotofísica Aplicada na Universidade Técnica de Dresden

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Condicionadores de ar split piso-teto ganham etiquetas de eficiência energética


Resolução 215 do Inmetro, publicada em 27 de julho deste ano, estabeleceu o início da etiquetagem que vai indicar o nível de eficiência energética de cada equipamento

Alexandre Canazio, para o Procel Info

Ar condicionado split: etiquetagem compulsória de eficiência energética

A perspectiva de reduzir o consumo de energia elétrica de equipamentos como freezeres e condicionadores de ar é cada vez mais concreta com a adoção das etiquetas de eficiência energética e da concessão do Selo Procel de Economia de Energia. Em julho deste ano foi a vez de os condicionadores de ar tipo split piso-teto ganharem a etiqueta e o Selo Procel, que de forma inédita começa já compulsória para fabricantes e importadores. Haverá um período de 12 meses de transição para que o comércio deixe de vender os produtos sem a etiqueta.De acordo com Paulo Mocarzel, coordenador do laboratório de refrigeração do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), esse período não deve ser longo devido à forte procura pelo produto. O Cepel foi responsável pelos ensaios destinados a aferir os níveis de eficiência energética dos produtos comercializados no país. "O Cepel dotou uma estrutura de ensaio para possibilitar a avaliação desses equipamentos, sendo o único laboratório acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para esse tipo de ensaio", disse. O laboratório teve que se adaptar ao condicionador tipo split piso-teto, em decorrência do tamanho - pode chegar a 80 mil BTUs de potência. Esses condicionadores podem ainda ter níveis de tensão de 220 V, 380 V ou 440 V. "Tivemos que alterar a estrutura de ensaio de forma a possibilitar a avaliação desses equipamentos de grande porte", explicou Mocarzel, destacando que o calorímetro, onde são feitos os ensaios, foi a maior preocupação. Os esforços valeram a pena. O Cepel conseguiu testar praticamente todos os produtos no mercado antes da publicação da Resolução 215 do Inmetro em 27 de julho deste ano, que estabeleceu a etiquetagem. A adoção da compulsoriedade foi possível porque em quase três anos de discussões os fabricantes e importadores foram adotando os níveis propostos. "Se observou que a maioria dos fabricantes já seguia os níveis de eficiência energética. Eles vinham seguindo voluntariamente", observou Leonardo Rocha, chefe substituto da Divisão do Programa de Avaliação de Conformidade do Inmetro. Essa rápida adaptação do setor deve-se à abrangência da etiquetagem no setor de ar condicionado. "A etiquetagem dos condicionadores de ar ocorre há uma década. A compulsoriedade se deu a partir de 2006, com a portaria 14, abrangendo condicionadores de ar de janela e splits tipo hi-wall de até 36 mil BTUs", lembrou Rocha. De acordo com Mocarzel, em razão da recente revisão da tabela de classificação energética, o ganho mínimo de eficiência energética dos condicionadores de ar, de maneira geral, é de 8%. Ele explicou ainda que o país está adotando níveis europeus de eficiência energética, no caso dos split piso-teto, porque não havia parâmetros locais para fixar os níveis. "Os maiores ganhos, contudo, serão naqueles produtos de mais alta eficiência energética, que recebem o Selo Procel", frisou o coordenador do laboratório de refrigeração do Cepel.
"A etiquetagem dos condicionadores de ar ocorre há uma década. A compulsoriedade se deu a partir de 2006, com a portaria 14, abrangendo condicionadores de ar de janela e splits tipo hi-wall de até 36 mil BTUs", conta Leonardo Rocha, do InmetroEldon Costa, engenheiro do Procel, lembra que os consumidores terão as informações sobre os índices de eficiência energética dos condicionadores de ar piso-teto disponibilizados no site do Procel. "O Procel mantém em seu site (www.eletrobras.com/procel) as tabelas com os modelos contemplados com o Selo Procel, de modo a que os consumidores possam optar pelos produtos mais eficientes do mercado.", contou. “No caso dos splits piso-teto, os benefícios para os consumidores poderão se ampliar em breve, na medida em que os fabricantes lancem novos produtos para atender aos índices de eficiência energética atuais, necessários para obter a concessão do uso do Selo Procel”. Leonardo Rocha, do Inmetro, adiantou ao Portal Procel Info que está em discussão uma regra de evolução dos índices de eficiência energética. "Será feita uma redistribuição das faixas de eficiência energética com a eliminação da faixa menos eficiente e adequação das outras", disse.Rocha disse ainda que, entre os pontos de discussão, está a periodicidade da mudança das faixas de eficiência energética. Ele afirmou que o Inmetro quer saber qual o período mais adequado no entender dos fabricantes para as modificações serem feitas. "Cada mudança no índice de eficiência energética significa um investimento necessário para adequação", comentou. Outro que trouxe novidades foi Paulo Mocarzel. Ele disse que os splits tipo cassete já estão certos para ganhar etiqueta em julho de 2010. Isso porque, explica, a etiquetagem desses equipamentos foi adiada para não atrapalhar o processo dos split piso-teto. No caso dos splits piso-teto, o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) vai aferir se os níveis de eficiência energética obtidos nos ensaios laboratoriais preliminares serão reproduzidos pelos produtos à venda no mercado. "O PBE vai realizar um procedimento de acompanhamento de produção, por amostragem, através do qual vai coletar várias unidades para avaliar as condições dos produtos à venda", contou Mocarzel. O resultado da análise vai ratificar ou não os índices estampados nas etiquetas.

Geladeira antiga pode dar prejuízo de até R$ 50 na conta de luz

Fonte: Correio 24h - 31.08.2009

Bahia - O eletrodoméstico indispensável das donas de casa é também o principal vilão quando o assunto é conta de luz. Depois do chuveiro elétrico, a geladeira é o segundo item que mais consome energia em uma residência, pois fica ligado durante o dia todo. Um refrigerador é responsável por cerca de 22% do total da conta de luz, segundo dados da Eletrobrás. Mas este percentual pode chegar a 70%, caso o aparelho não esteja em bom estado.Comparando uma geladeira em péssimas condições com uma nova, a economia pode ser mais que R$ 50 por mês. O coordenador do Laboratório de Eficiência Energética da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o professor Caiuby Costa, explica que o consumo de um equipamento depende da sua potência e do tempo de uso.No caso do refrigerador, além dele ficar ligado 24 horas, o seu estado de conservação também influencia. Dentre os problemas que elevam consideravelmente o valor na conta de luz, está a perda de isolamento térmico da porta. “Com o passar do tempo, a borracha se desgasta, permitindo que o ar quente externo entre. Isso faz com que o motor tenha que trabalhar mais para poder manter a baixa temperatura no interior da geladeira, necessitando de mais energia”, informa.Foi exatamente isso que aconteceu com o refrigerador de 15 anos do encanador Benício Lima. Ele conta que só notou algo de errado com o eletrodoméstico devido às constantes altas na conta. “Como todo mês subia, resolvi chamar um técnico da Coelba. Não deu outra. A geladeira não estava fechando direito”.Sem dinheiro para comprar um refrigerador novo, o encanador recorreu ao programa Nova Geladeira, da Coelba (Companhia de Energia da Bahia). “Dei a minha velha e paguei R$ 246 em troca de um modelo menor, mas bem mais econômico, novinho em folha”. Resultado, o valor da conta caiu cerca de 186%, passando de R$ 80 para os atuais R$ 28.Cálculos da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos revelam que geladeiras fabricadas há mais de cinco anos consomem 40% mais energia. De acordo com o professor da Ufba, a redução na conta acontece porque os eletrodomésticos sofrem anualmente uma evolução em eficiência energética, ficando cada vez mais econômicos. “Antes de questionar a quantia a ser investida na compra de um refrigerador novo, é bom ter em mente que o valor será recompensado com a economia na conta”.Ele orienta que o consumidor faça as contas e compre um modelo de acordo com as necessidades da família, além de dar prioridade aos que têm o Selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica). “Apesar de custar um pouco mais, gasta menos energia. O selo atesta que o produto possui os melhores índices de eficiência”.Troca de geladeira tem incentivoSe a sua geladeira está dando prejuízo na hora da conta de energia, chegou a hora de comprar uma nova. Uma oportunidade é aproveitar o incentivo fiscal do governo federal, que reduziu em 10% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida vale até o próximo dia 31 de outubro e está estimulando muitas redes a baixar os preços.No site das Casas Bahia, por exemplo, é possível comprar um refrigerador de 239 litros por R$ 649, parcelado em até dez vezes sem juros no cartão de crédito. Outra alternativa é participar do Projeto Nova Geladeira, da Coelba.Segundo a assessora de eficiência energética do Grupo Neoenergia, Ana Cristhina Mascarenhas, o projeto é voltado ao consumidor de baixa renda de Salvador (BA). “Em troca da geladeira velha, o cliente paga R$ 120 e leva um refrigerador novo com Selo Procel”, explica, informando que o valor pode ser dividido em até 24 vezes sem juros. “Através desse programa, entregamos 100 geladeiras por dia na capital”.Para os imóveis residenciais que consomem acima de 100 kWh/mês, em média, a empresa disponibiliza o programa Energia Verde. Doando R$ 5, R$ 7 ou R$ 10 por mês para o Instituto BioAtlântica (Ibio), o consumidor ajuda a reflorestar o corredor Monte Pascoal - Pau Brasil, no extremo sul do estado, e ainda ganha dois bônus de até R$ 500 cada, que pode ser usado para trocar geladeiras, aparelhos de ar condicionado e freezers. Os dois programas fazem parte do Programa de Eficiência Energética da Coelba.Veja como fazer o teste da borrachaPara saber se a borracha de vedação da geladeira está precisando ser trocada, a assessora de eficiência energética do grupo Neoenergia, Ana Christina Mascarenhas, ensina um teste simples. “Basta prender uma folha de papel na porta da geladeira e tentar retirá- la. Caso a folha saia com facilidade, é sinal de que a vedação não está boa e precisa ser trocada com urgência”, orienta.Mas, se esse teste ainda não for convincente, outra dica da assessora é ficar de olho no contador. “Com tudo funcionando, vá ao medidor e anote a leitura. Depois, desligue a geladeira por uma hora e torne a fazer a anotação. O resultado da primeira medição menos o resultado da segunda será o valor que a geladeira está consumindo”, ensina Mascarenhas.

Geladeira antiga pode dar prejuízo de até R$ 50 na conta de luz

Fonte: Correio 24h - 31.08.2009

Bahia - O eletrodoméstico indispensável das donas de casa é também o principal vilão quando o assunto é conta de luz. Depois do chuveiro elétrico, a geladeira é o segundo item que mais consome energia em uma residência, pois fica ligado durante o dia todo. Um refrigerador é responsável por cerca de 22% do total da conta de luz, segundo dados da Eletrobrás. Mas este percentual pode chegar a 70%, caso o aparelho não esteja em bom estado.Comparando uma geladeira em péssimas condições com uma nova, a economia pode ser mais que R$ 50 por mês. O coordenador do Laboratório de Eficiência Energética da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o professor Caiuby Costa, explica que o consumo de um equipamento depende da sua potência e do tempo de uso.No caso do refrigerador, além dele ficar ligado 24 horas, o seu estado de conservação também influencia. Dentre os problemas que elevam consideravelmente o valor na conta de luz, está a perda de isolamento térmico da porta. “Com o passar do tempo, a borracha se desgasta, permitindo que o ar quente externo entre. Isso faz com que o motor tenha que trabalhar mais para poder manter a baixa temperatura no interior da geladeira, necessitando de mais energia”, informa.Foi exatamente isso que aconteceu com o refrigerador de 15 anos do encanador Benício Lima. Ele conta que só notou algo de errado com o eletrodoméstico devido às constantes altas na conta. “Como todo mês subia, resolvi chamar um técnico da Coelba. Não deu outra. A geladeira não estava fechando direito”.Sem dinheiro para comprar um refrigerador novo, o encanador recorreu ao programa Nova Geladeira, da Coelba (Companhia de Energia da Bahia). “Dei a minha velha e paguei R$ 246 em troca de um modelo menor, mas bem mais econômico, novinho em folha”. Resultado, o valor da conta caiu cerca de 186%, passando de R$ 80 para os atuais R$ 28.Cálculos da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos revelam que geladeiras fabricadas há mais de cinco anos consomem 40% mais energia. De acordo com o professor da Ufba, a redução na conta acontece porque os eletrodomésticos sofrem anualmente uma evolução em eficiência energética, ficando cada vez mais econômicos. “Antes de questionar a quantia a ser investida na compra de um refrigerador novo, é bom ter em mente que o valor será recompensado com a economia na conta”.Ele orienta que o consumidor faça as contas e compre um modelo de acordo com as necessidades da família, além de dar prioridade aos que têm o Selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica). “Apesar de custar um pouco mais, gasta menos energia. O selo atesta que o produto possui os melhores índices de eficiência”.Troca de geladeira tem incentivoSe a sua geladeira está dando prejuízo na hora da conta de energia, chegou a hora de comprar uma nova. Uma oportunidade é aproveitar o incentivo fiscal do governo federal, que reduziu em 10% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida vale até o próximo dia 31 de outubro e está estimulando muitas redes a baixar os preços.No site das Casas Bahia, por exemplo, é possível comprar um refrigerador de 239 litros por R$ 649, parcelado em até dez vezes sem juros no cartão de crédito. Outra alternativa é participar do Projeto Nova Geladeira, da Coelba.Segundo a assessora de eficiência energética do Grupo Neoenergia, Ana Cristhina Mascarenhas, o projeto é voltado ao consumidor de baixa renda de Salvador (BA). “Em troca da geladeira velha, o cliente paga R$ 120 e leva um refrigerador novo com Selo Procel”, explica, informando que o valor pode ser dividido em até 24 vezes sem juros. “Através desse programa, entregamos 100 geladeiras por dia na capital”.Para os imóveis residenciais que consomem acima de 100 kWh/mês, em média, a empresa disponibiliza o programa Energia Verde. Doando R$ 5, R$ 7 ou R$ 10 por mês para o Instituto BioAtlântica (Ibio), o consumidor ajuda a reflorestar o corredor Monte Pascoal - Pau Brasil, no extremo sul do estado, e ainda ganha dois bônus de até R$ 500 cada, que pode ser usado para trocar geladeiras, aparelhos de ar condicionado e freezers. Os dois programas fazem parte do Programa de Eficiência Energética da Coelba.Veja como fazer o teste da borrachaPara saber se a borracha de vedação da geladeira está precisando ser trocada, a assessora de eficiência energética do grupo Neoenergia, Ana Christina Mascarenhas, ensina um teste simples. “Basta prender uma folha de papel na porta da geladeira e tentar retirá- la. Caso a folha saia com facilidade, é sinal de que a vedação não está boa e precisa ser trocada com urgência”, orienta.Mas, se esse teste ainda não for convincente, outra dica da assessora é ficar de olho no contador. “Com tudo funcionando, vá ao medidor e anote a leitura. Depois, desligue a geladeira por uma hora e torne a fazer a anotação. O resultado da primeira medição menos o resultado da segunda será o valor que a geladeira está consumindo”, ensina Mascarenhas.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Consumo doméstico de energia se reduz a zero em 2015

Fonte: Tendências Tecnológicas - 17.07.2009

Estados Unidos - A companhia norte-americana General Electric (GE) está preparando um sistema tecnológico para fazer com que residências consumam nenhuma energia elétrica da rede. O sistema combina painéis solares, turbinas eólicas, controle de eletrodomésticos, e sistemas de armazenamento energético no local, abrangendo todos os setores de consumo de energia da casa, inclusive o de recarga de baterias do carro. Neste ano, serão realizados os testes do sistema. De acordo com a GE, se o sistema funcionar e proporcionar uma economia real para o usuário, ele será expandido para beneficiar a todos.O desenvolvimento do sistema permitirá que tanto as construtoras quanto os proprietários das casas convertam seus edifícios em fontes de economia de energia. Na revista Technology Review, explica-se que engenheiros da GE acreditam ser possível criar casas que produzam a mesma quantidade de energia que consomem, e que a tecnologia necessária para conseguir isto precisaria de um investimento de 10% do preço total do imóvel.Por outro lado, se a casa estiver conectada à rede elétrica geral, qualquer excedente de energia solar produzido poderá ser vendido à rede, o que permitirá a compensação do investimento inicial. Tudo isto será possível graças ao fato de que a demanda energética das casas é pequena, em comparação aos edifícios comerciais, por exemplo. Isto somado a outras medidas, como bom isolamento e boa orientação das janelas, pode permitir que seja possível a fabricação de uma casa energeticamente autossuficiente.

Consumo doméstico de energia se reduz a zero em 2015

Fonte: Tendências Tecnológicas - 17.07.2009

Estados Unidos - A companhia norte-americana General Electric (GE) está preparando um sistema tecnológico para fazer com que residências consumam nenhuma energia elétrica da rede. O sistema combina painéis solares, turbinas eólicas, controle de eletrodomésticos, e sistemas de armazenamento energético no local, abrangendo todos os setores de consumo de energia da casa, inclusive o de recarga de baterias do carro. Neste ano, serão realizados os testes do sistema. De acordo com a GE, se o sistema funcionar e proporcionar uma economia real para o usuário, ele será expandido para beneficiar a todos.O desenvolvimento do sistema permitirá que tanto as construtoras quanto os proprietários das casas convertam seus edifícios em fontes de economia de energia. Na revista Technology Review, explica-se que engenheiros da GE acreditam ser possível criar casas que produzam a mesma quantidade de energia que consomem, e que a tecnologia necessária para conseguir isto precisaria de um investimento de 10% do preço total do imóvel.Por outro lado, se a casa estiver conectada à rede elétrica geral, qualquer excedente de energia solar produzido poderá ser vendido à rede, o que permitirá a compensação do investimento inicial. Tudo isto será possível graças ao fato de que a demanda energética das casas é pequena, em comparação aos edifícios comerciais, por exemplo. Isto somado a outras medidas, como bom isolamento e boa orientação das janelas, pode permitir que seja possível a fabricação de uma casa energeticamente autossuficiente.

Estudantes aprendem sobre uso eficiente de energia em caminhão-escola

Fonte: G1 - 16.08.2009

Pernambuco - Um caminhão-escola percorre diversas comunidades de Pernambuco para levar conceitos de preservação ambiental e eficiência energética a estudantes de escolas públicas e particulares. O projeto itinerante, que começou em julho, pretende visitar, num ano, 164 escolas públicas e particulares dos ensinos médio e fundamental.Para receber os alunos, o caminhão, que é movido a biodiesel, tem o seu espaço duplicado após a abertura de um assoalho retrátil. No seu interior, monitores fazem apresentações didáticas e oficinas, que incluem a exibição de filmes em 3D, sobre o consumo inteligente de energia. Na parte externa, são realizados experimentos práticos.O Programa Educação com Energia, promovido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), também pretende capacitar 500 educadores, que serão multiplicadores das práticas aprendidas.Cada instituição de ensino receberá ainda material didático sobre o tema, que inclui livros e filmes em DVD ou fita cassete, destinado a bibliotecas ou salas de leitura.“Além disso, os professores das escolas visitadas poderão inscrever projetos, inspirados no que foi aprendido nas oficinas para diminuir o consumo de energia no local. Depois, retornaremos às escolas para escolher e premiar os melhores projetos”, afirma Ana Cristina Mascarenhas, assessora de eficiência energética do Grupo Neoenergia, proprietário da Celpe.Também com o objetivo de reduzir o consumo de energia nas escolas, serão doados refrigeradores mais econômicos e ecologicamente corretos para substituir as geladeiras antigas. Os eletrodomésticos novos consomem 15,8 kWh/mês e utilizam o gás refrigerante isobutano, que não agride a camada de ozônio. Em cada escola será sorteada ainda uma geladeira entre os alunos.

sábado, 15 de agosto de 2009

Cemig e Prefeitura de Belo Horizonte (MG) testam sistemas de iluminação Led


Fonte: Procel Info - 14.08.2009


Minas Gerais - A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte (MG), iniciou os testes com sistemas de iluminação a diodos emissores de luz (Led, na sigla em inglês), para avaliar a viabilidade da iluminação a Led por toda a orla da lagoa, nas ciclovias e pista de caminhadas, e no novo projeto do Complexo Mineirão/Mineirinho. As obras são em virtude da preparação para a Copa do Mundo em 2014. A tecnologia Led é considerada mais econômica e eficiente energeticamente. Os testes foram iniciados há um ano pela Cemig, que tem planos de implementar a nova tecnologia na rede de iluminação pública, como acontece em cidades como Nova York (EUA) e Paris (França). Além disto, a tecnologia já esteve presente na Olimpíada de Pequim, na China. Em Belo Horizonte, os Leds já são utilizados nos semáforos e, em Londres (Inglaterra), essa iluminação está sendo instalada para a rede urbana e todo o complexo olímpico onde acontecerão os Jogos Olímpicos de 2012. O projeto “Tecnologia de Luminárias a LED para Iluminação Pública” é parte da 3ª Semana de Tecnologia e Inovação da Cemig, que está montada em sua sede até o dia 15 de agosto, com entrada gratuita. As lâmpadas a Led possuem melhor reprodução de cores, não emitem raios ultravioletas e infravermelhos, propagam menos calor e, por isso, atraem menor quantidade de insetos. Além de apresentarem boa eficiência e maior vida útil, estimada em aproximadamente 50 mil horas de funcionamento. As lâmpadas de vapor de sódio, as mais utilizadas atualmente, duram até 32 mil horas, as de vapor de mercúrio, 12 mil horas, e as de vapor metálico, comuns em fachadas de prédios, 10 mil horas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

MME vai potencializar ações de eficiência energética


Fonte: Assessoria de Comunicação do MME - 20.07.2009

Rio de Janeiro - O Ministério de Minas e Energia, em conjunto com Eletrobrás e Caixa Econômica Federal, decidiu potencializar ainda mais as ações para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética. Por meio de Protocolo de Cooperação Técnica, os três agentes vão iniciar parceria e planejar, implantar e acompanhar ações voltadas à promoção do uso eficiente da energia elétrica e da água.O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explica que a cooperação vai identificar oportunidades de ação conjunta, percebendo as características e diversidades regionais brasileiras. “Vamos incorporar a isso aspectos técnicos, econômicos, culturais, sociais e ambientais. Será um grande impulso na área de eficiência energética.”A ideia, ainda segundo Lobão, é propiciar o desenvolvimento técnico e institucional dos agentes públicos e privados para consolidar a legislação e a regulamentação do setor de eficiência energética. “Com regras claras e consolidadas, vamos conseguir desenvolver cada vez mais esse segmento que é fundamental para o setor elétrico brasileiro”, explicou o ministro.Para incrementar os futuros projetos de ecoeficiência e dar maior retorno social, MME, Eletrobrás e Caixa vão identificar outras áreas de interesse mútuo, avaliando os critérios de financiamento de instituições públicas e privadas de fomento. “Acreditamos que assim vamos potencializar diversas iniciativas como a etiquetagem de edifícios comerciais, públicos e de serviços, etiquetagem de edificações residenciais e estímulos ao uso de coletores solares para aquecimento de água em moradias”, afirmou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho.A assinatura do Protocolo de Cooperação Técnica será no dia 22 de julho, às 15h, no gabinete do ministro de Minas e Energia.

MME vai potencializar ações de eficiência energética


Fonte: Assessoria de Comunicação do MME - 20.07.2009

Rio de Janeiro - O Ministério de Minas e Energia, em conjunto com Eletrobrás e Caixa Econômica Federal, decidiu potencializar ainda mais as ações para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética. Por meio de Protocolo de Cooperação Técnica, os três agentes vão iniciar parceria e planejar, implantar e acompanhar ações voltadas à promoção do uso eficiente da energia elétrica e da água.O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explica que a cooperação vai identificar oportunidades de ação conjunta, percebendo as características e diversidades regionais brasileiras. “Vamos incorporar a isso aspectos técnicos, econômicos, culturais, sociais e ambientais. Será um grande impulso na área de eficiência energética.”A ideia, ainda segundo Lobão, é propiciar o desenvolvimento técnico e institucional dos agentes públicos e privados para consolidar a legislação e a regulamentação do setor de eficiência energética. “Com regras claras e consolidadas, vamos conseguir desenvolver cada vez mais esse segmento que é fundamental para o setor elétrico brasileiro”, explicou o ministro.Para incrementar os futuros projetos de ecoeficiência e dar maior retorno social, MME, Eletrobrás e Caixa vão identificar outras áreas de interesse mútuo, avaliando os critérios de financiamento de instituições públicas e privadas de fomento. “Acreditamos que assim vamos potencializar diversas iniciativas como a etiquetagem de edifícios comerciais, públicos e de serviços, etiquetagem de edificações residenciais e estímulos ao uso de coletores solares para aquecimento de água em moradias”, afirmou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho.A assinatura do Protocolo de Cooperação Técnica será no dia 22 de julho, às 15h, no gabinete do ministro de Minas e Energia.

Um cuidado que se aprende na escola

Fonte: O Globo - 21.07.2009

Rio de Janeiro - Quando procurou a escola em que matricularia o filho de apenas 1 ano, o cirurgião Marco Dahia levou em conta, é claro, a proposta pedagógica e os bons resultados em concursos. Mas a ideia de ter o filho numa escola com um conceito sustentável também pesou na hora da escolha. Foi unindo os dois aspectos que seu filho hoje é um dos alunos do Colégio Mopi da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Após mais de três décadas na Tijuca, o colégio abriu a filial no início deste ano."Além do Mopi ter tido ótima posição no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e da relação humana com os alunos, gostei de ver as salas claras mesmo com luzes desligadas e toda a proposta sustentável da escola. Lá sei que ele pode aprender os cuidados para se relacionar melhor com a natureza, como economia de água e energia", espera Marco, que anda recolhendo todas as garrafas pet em casa para uso nos trabalhos manuais do filho.Logo de cara, na fachada, já se percebe uma diferença no Mopi da Barra. Feita com madeira de reflorestamento - eucalipto - e uma espécie de tela de cobre microperfurado, ela lembra uma árvore. A tela filtra a luz, melhorando a iluminação, e deixa o vento passar, diminuindo o calor no prédio e, por consequência, o uso do ar condicionado.Os arquitetos responsáveis, Rafael Patalano e Ivo Mareines, tiveram a sorte de construir a escola do zero. A transformação de um prédio antigo numa escola sustentável é mais complicada. Foram projetados quatro prédios interligados, facilitando a circulação de vento entre eles.As salas claras mesmo sem iluminação artificial, elogiadas pelo pai, têm paredes de vidro temperado translúcido.Lâmpadas fluorescentes são ligadas só em dias bem nublados ou no fim da tarde. Há um projeto ainda não executado para diminuir a intensidade das luzes de acordo com a necessidade.Trata-se de uma tecnologia cara, os dimerizadores, mas que em alguns lugares do mundo recebe até incentivo dos governos.As salas dos fundos da escola, onde funcionam áreas administativa, pedagógica e aulas de matérias complementares, não têm paredes de vidro. Para evitar o aquecimento, as paredes são formadas por painéis térmicos, com isopor por dentro.A escola usa energia solar para esquentar a água da piscina e de chuveiros. A água da chuva é captada para uso nos vasos sanitários. Todas as torneiras têm temporizadores. O piso do pátio é reciclado (feito com mistura de plástico e borracha), o que o torna mais macio para amenizar possíveis quedas e, por ser intertravado, absorve bem a água da chuva. Não há degraus, a escola é toda acessível por rampas e corredores largos. O projeto existia há quatro anos, mas demorou a sair do papel porque não era barato.Algumas obras, como o telhado jardinado para isolamento térmico e o sistema de energia solar para os chuveiros perto da piscina, devem ser concluídas no fim do ano.O diretor do Mopi Barra, Vicente Canedo, entende que os pais têm outras prioridades ao escolher a escola do filho, mas entende também que os colégios precisam dar o exemplo ao tratar de seus impactos ambientais. Até nas aulas sobre meio ambiente, os professores podem usar alguns recursos da escola como exemplo.Por isso, ele acredita que vale a pena o investimento: "A estrutura sustentável encarece a obra, mas no longo prazo há economia. Além do mais, tem coisas que logo deixarão de ser opcionais em construções", acredita Canedo.

Comunidades carentes de Santa Catarina ganham aquecedores solares

Fonte: Repórter Brasil - 22.07.2009

Santa Catarina - Água quente no chuveiro, energia renovável e economia certa. Esse é o objetivo do projeto Energia Limpa, desenvolvido pela Celesc (Companhia de Energia Elétrica de Santa Catarina) em todo o estado. A companhia está instalando aquecedores solares com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica das famílias carentes. A iniciativa da empresa de energia do estado agradou os moradores, que já calculam a economia na conta de luz. Segundo o gerente da Celesc, Gerson da Silva Bitencourt, a ideia é que haja uma redução na fatura de energia entre R$ 30 e 40 por mês. O projeto Energia Limpa vai beneficiar 139 moradores da comunidade de Mato Alto, no município de Laguna (SC) e, além de colaborar com o meio ambiente, vai trazer economia para o bolso dos moradores.

Comunidades carentes de Santa Catarina ganham aquecedores solares

Fonte: Repórter Brasil - 22.07.2009

Santa Catarina - Água quente no chuveiro, energia renovável e economia certa. Esse é o objetivo do projeto Energia Limpa, desenvolvido pela Celesc (Companhia de Energia Elétrica de Santa Catarina) em todo o estado. A companhia está instalando aquecedores solares com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica das famílias carentes. A iniciativa da empresa de energia do estado agradou os moradores, que já calculam a economia na conta de luz. Segundo o gerente da Celesc, Gerson da Silva Bitencourt, a ideia é que haja uma redução na fatura de energia entre R$ 30 e 40 por mês. O projeto Energia Limpa vai beneficiar 139 moradores da comunidade de Mato Alto, no município de Laguna (SC) e, além de colaborar com o meio ambiente, vai trazer economia para o bolso dos moradores.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

LEDs orgânicos superam eficiência das lâmpadas fluorescentes

Fonte: Menechine - 25.07.2009

Alemanha - Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, na Alemanha, fabricaram Leds orgânicos que superam por larga margem as lâmpadas fluorescentes na emissão de luz branca. O material ainda está em fase de laboratório e tem o potencial para atingir eficiências ainda maiores.Leds orgânicosOs Leds orgânicos - ou Oleds (Organic Light-Emitting Diodes) - são semicondutores feitos com películas finíssimas superpostas de materiais à base de carbono. Eles emitem luz de forma difusa ao longo de todo o material, o que significa que eles criam não um ponto emissor de luz, mas uma área totalmente iluminada.Combinando o formato do Oled com a cor da luz emitida, os leds orgânicos deverão criar oportunidades totalmente novas de iluminação, como painéis, paredes ou tetos iluminados por igual e que poderão ser personalizados ao gosto de cada pessoa. Além disso, eles permitirão grande economia de energia porque são mais eficientes na conversão da eletricidade em luz.Eficiência dos Leds orgânicosAtualmente, as lâmpadas fluorescentes representam o padrão da indústria a ser batido pelas novas tecnologias. Considerando as perdas nos refletores, essas lâmpadas alcançam uma eficiência entre 50 e 70 lúmens por watt (lm/W).Os novos Oleds superaram as melhores marcas das lâmpadas fluorescentes em pelo menos um terço, alcançando 90 lm/W no brilho padrão de 1.000 candelas por metro quadrado (cd/m2)."A eficiência energética dos nossos Leds alcança 90 lm/W mesmo quando se utilizam somente técnicas de acoplamento planas - mas que são escaláveis. Com acoplamentos especiais 3D, atingimos até 124 lm/W," conta o coordenador da pesquisa, Dr. Sebastian Reineke."O potencial desses dispositivos é óbvio quando se considera que, mesmo com um brilho de 5.000 cd/m2, nós obtivemos uma eficiência energética de 74 lm/W, diz Karl Leo, outro membro da equipe.

LEDs orgânicos superam eficiência das lâmpadas fluorescentes

Fonte: Menechine - 25.07.2009

Alemanha - Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, na Alemanha, fabricaram Leds orgânicos que superam por larga margem as lâmpadas fluorescentes na emissão de luz branca. O material ainda está em fase de laboratório e tem o potencial para atingir eficiências ainda maiores.Leds orgânicosOs Leds orgânicos - ou Oleds (Organic Light-Emitting Diodes) - são semicondutores feitos com películas finíssimas superpostas de materiais à base de carbono. Eles emitem luz de forma difusa ao longo de todo o material, o que significa que eles criam não um ponto emissor de luz, mas uma área totalmente iluminada.Combinando o formato do Oled com a cor da luz emitida, os leds orgânicos deverão criar oportunidades totalmente novas de iluminação, como painéis, paredes ou tetos iluminados por igual e que poderão ser personalizados ao gosto de cada pessoa. Além disso, eles permitirão grande economia de energia porque são mais eficientes na conversão da eletricidade em luz.Eficiência dos Leds orgânicosAtualmente, as lâmpadas fluorescentes representam o padrão da indústria a ser batido pelas novas tecnologias. Considerando as perdas nos refletores, essas lâmpadas alcançam uma eficiência entre 50 e 70 lúmens por watt (lm/W).Os novos Oleds superaram as melhores marcas das lâmpadas fluorescentes em pelo menos um terço, alcançando 90 lm/W no brilho padrão de 1.000 candelas por metro quadrado (cd/m2)."A eficiência energética dos nossos Leds alcança 90 lm/W mesmo quando se utilizam somente técnicas de acoplamento planas - mas que são escaláveis. Com acoplamentos especiais 3D, atingimos até 124 lm/W," conta o coordenador da pesquisa, Dr. Sebastian Reineke."O potencial desses dispositivos é óbvio quando se considera que, mesmo com um brilho de 5.000 cd/m2, nós obtivemos uma eficiência energética de 74 lm/W, diz Karl Leo, outro membro da equipe.

Eletrobrás quer parceria com municípios

Fonte: Alagoas 24h - 26.07.2009

Alagoas - A Eletrobrás apresentou na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), na última segunda-feira, 27 de julho, durante a reunião com os prefeitos projetos de eficiência energética e ações que estimulem o uso eficiente de energia elétrica e água, em projetos ligados à infraestrutura, edificações e programas de caráter social.O assessor técnico da diretoria de tecnologia da Eletrobrás, Djamil Barbosa, e o subsecretário de Desenvolvimento Econômico de Alagoas, Geoberto Espírito Santo, mostraram o que já está sendo feito no país, como a possibilidade de financiamento de aquecedores solares de água em residências destinadas a famílias de baixa renda, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida.ContablidadeUma das exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, a implantação da padronização da contabilidade pública também foi tema de pauta da reunião da última segunda-feira, na AMA. O conselheiro Otávio Lessa, do Tribunal de Contas, mostrou a importância dessa transparência para as prefeituras e a necessidade da capacitação dos servidores como forma de reciclar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos relativos aos instrumentos de planejamento, gestão orçamentária, financeira e contabilidade pública. A reunião aconteceu no auditório da AMA e foi presidida pelo presidente Luciano Barbosa.

Célula solar mais eficiente já fabricada atinge 50% de eficiência

Fonte: Inovação Tecnológica - 29.07.2009
Estados Unidos - Cientistas do Laboratório de Energias Renováveis do Estados Unidos propuseram uma nova estrutura de célula solar que, segundo seus primeiros testes, atinge uma eficiência de até 40%, o que é mais do que o dobro das melhores células fotovoltaicas disponíveis comercialmente. E há espaço para melhorias.Processo de crescimento invertidoA técnica consiste em inverter o processo de crescimento do cristal fotovoltaico, além de uma melhoria na estrutura atômica dos materiais usados para captar os fótons da luz solar e liberar os elétrons para gerar a eletricidade.A faixa de energia dos fótons solares que atingem a superfície da Terra - entre 0 e 4 elétron-Volt (eV) - limita o rendimento das células solares construídas pela junção de semicondutores, que não são capazes de coletar a energia dos fótons que não coincidam com a sua bandgap - a diferença de energia entre os estados neutro e fotoexcitados.Células solares multijunçãoEssa limitação pode ser contornada com as células multijunção, sendo cada junção projetada para responder a uma faixa de energia dos fótons. O problema é que, com a tecnologia atual, não se pode usar mais do que três junções - a partir daí, a complexidade da célula solar começa a derrubar sua eficiência e anular os ganhos das multijunções.As ligas semicondutoras conhecidas como III-V (Al,Ga,In)(As,P), formadas por combinações de elementos dos grupos III (alumínio, gálio e índio) e V (arsênico e fósforo) da tabela periódica, são os mais promissores para a construção de células multijunção porque suas características podem ser ajustadas variando a composição de cada elemento na liga.Contudo, defeitos na estrutura atômica dos cristais, conhecidos como deslocamentos, reduzem o desempenho da célula solar multijunção resultante. Os ganhos de eficiência obtidos com a utilização das ligas ajustáveis só pode ser obtido com algo próximo da perfeição cristalina, o que é virtualmente impraticável em um processo industrial em larga escala.Célula solar invertidaMas John F. Geisz e Daniel Friedman acreditam ter achado a solução invertendo o processo de crescimento cristalino que dá origem à célula solar.Para fabricar a célula solar, os cristais - as ligas semicondutoras - são cultivados sobre um substrato. Para se obter uma boa célula solar, é necessário que a estrutura cristalina do semicondutor coincida com a estrutura desse substrato, reduzindo os deslocamentos. Mas, se esse processo for preciso demais, limita-se a escolha das bandgaps e tudo volta à estaca zero.A solução encontrada pelos pesquisadores foi deixar para crescer por último os cristais com o maior nível de coincidência das estruturas atômicas, reduzindo os deslocamentos e mantendo a possibilidade de escolha das bandgaps.O complicado procedimento não poderia receber um nome simples: os pesquisadores batizaram sua nova célula solar de alta eficiência de célula solar metamórfica de tripla junção invertida.Célula solar mais eficiente do mundoOs primeiros testes em escala de laboratório foram surpreendentes, alcançando 40% de eficiência. Segundo os pesquisadores, é possível ainda elevar a eficiência das suas células solares invertidas para algo entre 45% e 50%, mediante o uso de materiais de maior qualidade e, eventualmente, adicionando uma quarta junção.A nova célula solar é tecnicamente imbatível, mas o complicado processo de fabricação indica que ela não será mais barata do que as atuais. Contudo, elas tornam-se candidatas naturais para usos onde a energia solar é essencial, como nos satélites artificiais, nas sondas espaciais e nos robôs enviados para explorar outros planetas.

Célula solar mais eficiente já fabricada atinge 50% de eficiência

Fonte: Inovação Tecnológica - 29.07.2009
Estados Unidos - Cientistas do Laboratório de Energias Renováveis do Estados Unidos propuseram uma nova estrutura de célula solar que, segundo seus primeiros testes, atinge uma eficiência de até 40%, o que é mais do que o dobro das melhores células fotovoltaicas disponíveis comercialmente. E há espaço para melhorias.Processo de crescimento invertidoA técnica consiste em inverter o processo de crescimento do cristal fotovoltaico, além de uma melhoria na estrutura atômica dos materiais usados para captar os fótons da luz solar e liberar os elétrons para gerar a eletricidade.A faixa de energia dos fótons solares que atingem a superfície da Terra - entre 0 e 4 elétron-Volt (eV) - limita o rendimento das células solares construídas pela junção de semicondutores, que não são capazes de coletar a energia dos fótons que não coincidam com a sua bandgap - a diferença de energia entre os estados neutro e fotoexcitados.Células solares multijunçãoEssa limitação pode ser contornada com as células multijunção, sendo cada junção projetada para responder a uma faixa de energia dos fótons. O problema é que, com a tecnologia atual, não se pode usar mais do que três junções - a partir daí, a complexidade da célula solar começa a derrubar sua eficiência e anular os ganhos das multijunções.As ligas semicondutoras conhecidas como III-V (Al,Ga,In)(As,P), formadas por combinações de elementos dos grupos III (alumínio, gálio e índio) e V (arsênico e fósforo) da tabela periódica, são os mais promissores para a construção de células multijunção porque suas características podem ser ajustadas variando a composição de cada elemento na liga.Contudo, defeitos na estrutura atômica dos cristais, conhecidos como deslocamentos, reduzem o desempenho da célula solar multijunção resultante. Os ganhos de eficiência obtidos com a utilização das ligas ajustáveis só pode ser obtido com algo próximo da perfeição cristalina, o que é virtualmente impraticável em um processo industrial em larga escala.Célula solar invertidaMas John F. Geisz e Daniel Friedman acreditam ter achado a solução invertendo o processo de crescimento cristalino que dá origem à célula solar.Para fabricar a célula solar, os cristais - as ligas semicondutoras - são cultivados sobre um substrato. Para se obter uma boa célula solar, é necessário que a estrutura cristalina do semicondutor coincida com a estrutura desse substrato, reduzindo os deslocamentos. Mas, se esse processo for preciso demais, limita-se a escolha das bandgaps e tudo volta à estaca zero.A solução encontrada pelos pesquisadores foi deixar para crescer por último os cristais com o maior nível de coincidência das estruturas atômicas, reduzindo os deslocamentos e mantendo a possibilidade de escolha das bandgaps.O complicado procedimento não poderia receber um nome simples: os pesquisadores batizaram sua nova célula solar de alta eficiência de célula solar metamórfica de tripla junção invertida.Célula solar mais eficiente do mundoOs primeiros testes em escala de laboratório foram surpreendentes, alcançando 40% de eficiência. Segundo os pesquisadores, é possível ainda elevar a eficiência das suas células solares invertidas para algo entre 45% e 50%, mediante o uso de materiais de maior qualidade e, eventualmente, adicionando uma quarta junção.A nova célula solar é tecnicamente imbatível, mas o complicado processo de fabricação indica que ela não será mais barata do que as atuais. Contudo, elas tornam-se candidatas naturais para usos onde a energia solar é essencial, como nos satélites artificiais, nas sondas espaciais e nos robôs enviados para explorar outros planetas.

Caixa e Eletrobrás se unem para incentivar a eficiência energética

Protocolo de cooperação técnica pretende estimular construção de edificações projetadas com medidas de eficiência energética. Acordo tem como foco as habitações de interesse social e o saneamento básico

Alexandre Canazio, para o Procel Info

A eficiência energética para novas construções continua ganhando força. Após o lançamento da certificação para edifícios comerciais, de serviços e públicos, foi a vez de um protocolo de cooperação técnica assinado por duas gigantes em seus respectivos setores: Caixa Econômica Federal (CEF) e Eletrobrás. As estatais vão unir forças para estimular a construção de edificações, principalmente, residenciais, que insiram ações de eficiência energética em seus projetos.O acordo, assinado na última quarta-feira, 22 de julho, tem a interveniência do Ministério de Minas e Energia, que vai facilitar o entedimento com outros ministérios, como o das Cidades. Segundo Frederico Souto Maior, engenheiro do Procel Edifica, essa intermediação é importante porque o protocolo assinado visa, principalmente, às ações da Caixa, voltadas para atender ao déficit habitacional brasileiro e às carências de infraestrutura básica. O foco será nos projetos de habitação para a baixa renda e saneamento."Como as ações envolvem outros ministérios, decidiu-se fazer o protocolo com a Caixa com a interveniência do Ministério de Minas e Energia", explicou Souto Maior. O protocolo não implica em novos investimentos, mas em unir a expertise da Eletrobrás em eficiência energética e a força da Caixa na área de financiamento habitacional e de obras de saneamento. A intenção é incluir nos projetos ações de eficiência energética desde a sua concepção para evitar intervenções futuras, possíveis mas muito mais onerosas em busca da economia de energia. Um dos principais interesses da Caixa é na área de aquecimento solar para habitações de interesse social, as chamadas casas populares, que estão no centro do programa Minha Casa, Minha Vida. Nessa área, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) deve participar com os estudos que têm em parceria com o laboratório Green Solar da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMinas) e outras instituições de ensino e pesquisa. O Procel Edifica vai oferecer também os trabalhos no segmento de conforto ambiental e eficiência energética para a construção das residências. "Os projetos das casas de interesse social são os mesmos, mas eles podem ser adaptados para a realidade bioclimática de cada cidade", observou Souto Maior. O programa tem estudos feitos em Belém (PA), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre (PA). O Procel Sanear também vai se envolver na cooperação com o objetivo de gerar mecanismos para o incremento da eficiência energética em prestadores de serviço de saneamento. Adicionalmente pretende-se desenvolver ações voltadas para a redução do desperdício de água e energia nos usuários finais, incluindo os prédios próprios da Caixa e de estimulo a penetração de tecnologias eficientes tais como equipamentos economizadores de água.

Sol iluminará noites no Rio

Fonte: O Dia - 31.07.2009
Rio de Janeiro - O Rio terá iluminação pública gerada por energia solar. A Rioluz já faz testes para empregar o modelo, 70% mais econômico que o convencional, em novos pontos de luz na cidade. A novidade será implantada primeiro nas comunidades do Alemão, onde vivem 85.655 pessoas em 17 favelas.A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Cidade sugere a instalação de lâmpadas LEDs, que consomem 10% menos energia para gerar o mesmo resultado que uma lâmpada incandescente.“Se tudo der certo vamos levar, gradativamente, a nova iluminação às praças, condomínios e outros pontos que utilizam a energia fornecida pela prefeitura”, garantiu o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Vieira Muniz.Ele explica que esse tipo de iluminação é ecologicamente correta por ter recarga natural (a luz do sol) e exigir o mínimo de manutenção e infraestrutura.“A tecnologia avançou muito: não precisamos de cabeamento, nem obras de infraestrutura para instalar os LEDs, tampouco de dias intensos de sol ininterruptos. Basta um poste com célula fotovoltaica e bateria”, acrescentou Muniz.Nova tecnologia em parque - O novo sistema é composto de painel solar que alimenta a bateria responsável pela geração de energia para os LEDs de alto brilho. As lâmpadas se apagam quando o dia amanhece.No Rio de Janeiro, 412 mil pontos de luz estão sob a responsabilidade da Rioluz. A maioria deles é composta por lâmpadas de vapor de sódio (257.719) e de vapor de mercúrio (110.462).O Parque Sérgio Bernardes, o antigo Penhasco Dois Irmãos, no Leblon, contará com a nova tecnologia no verão. A placa fotovoltaica, cujo custo é estimado em R$ 90 mil, deve reduzir a zero o gasto com energia em seu centro administrativo. O Rio terá iluminação pública gerada por energia solar.

Cientistas: telhado branco pode reduzir o aquecimento global

Fonte: Terra - 31.07.2009
Estados Unidos - Ao voltar para sua casa em estilo rural em Sacramento, depois de um longo dia de trabalho no verão, Jon e Kim Waldrep costumavam ser recebidos por uma verdadeira muralha de calor. "Chegávamos em casa, no verão, e a temperatura estava em mais de 45 graus; era sufocante", diz Waldrep, que trabalha como gerente regional de uma empresa de alcance nacional. Ele e a mulher corriam para o ar condicionado e o ligavam, e os quatro filhos do casal, que chegavam com eles das creches, tinham de esperar alguns minutos por alívio.Mas tudo isso mudou no mês passado. "Agora, chegamos em casa em dias em que a temperatura externa é de mais de 38 graus e, do lado de dentro, encontramos temperatura de 26 graus", diz Waldrep.A solução que eles encontraram foi um novo telhado: uma cobertura de plástico branco brilhante que, segundo os especialistas, não só economiza energia mas pode ajudar a reduzir o aquecimento global. Aproveitando o secular princípio de que objetos brancos absorvem menos calor que os escuros, proprietários de imóveis como a família Waldrep se posicionaram na vanguarda de um movimento que adotou os "telhados frios" como uma das armas de custo mais acessível contra as mudanças no clima.Estudos demonstram que a presença de telhados claros reduz os custos de ar condicionado em 20% ou mais nos dias ensolarados. O consumo de energia mais baixo proporciona redução nas emissões de dióxido de carbono que contribuem para o aquecimento global.Além disso, um telhado branco pode custar apenas 15% a mais do que as versões escuras, a depender dos materiais utilizados, e ao mesmo tempo permitir uma redução nas contas de eletricidade. O secretário da Energia dos Estados Unidos, Steve Chu, ganhador de um prêmio Nobel de Física, vem difundindo o uso de telhados claros, no país e no exterior. "Telhados brancos", foi o conselho que ele deu à audiência televisiva do programa Daily Show, da Comedy Central, na semana passada.O cientista Chu diz que seu heroi é Art Rosenfeld, um membro da Comissão Estadual de Energia da Califórnia (EUA) que está em campanha pelos telhados brancos desde os anos 80, e o argumento de Rosenfeld é o de que se todos os telhados do mundo fossem claros, isso poderia representar uma redução do equivalente a 24 bilhões de toneladas em emissões de dióxidos de carbono, nos próximos 20 anos."Isso equivale às emissões de todo o mundo no ano passado", diz Rosenfeld. "Ou seja, em certo sentido significaria desligar o mundo durante um ano". Este mês, a casa de três dormitórios dos Waldrop está consumindo 10% menos energia do que fez no mesmo período em 2008. (A família poderia economizar ainda mais, caso mantivesse o sistema central de ar em funcionamento enquanto está fora de casa).De Dubai a Nova Delhi e Osaka, no Japão, os telhados reflexivos vêm sendo promovidos pelas autoridades locais cuja prioridade é reduzir custos de energia. Nos Estados Unidos, eles se tornaram equipamento padronizado já há uma década, nas lojas novas da cadeia Wal-Mart. Mais de 75% das 4.268 lojas que o grupo opera nos Estados Unidos estão equipadas com eles.Califórnia, Flórida e Geórgia (EUA) adotaram códigos de edificações que encorajam a instalação de telhados brancos em edifícios comerciais. Aproveitando recursos dos fundos federais de estímulo a projetos que promovem eficiência energética, departamentos estaduais de energia e empresas locais de eletricidade muitas vezes oferecem financiamento aos interessados em adquirir telhados frios. Esses telhados também podem qualificar os proprietários de imóveis que os utilizem para créditos tributários, caso os materiais empregados constem da lista de produtos aprovados pelo programa Energy Star, da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês). Mas o ardor dos proponentes dos telhados claros gerou reações adversas. Alguns arquitetos e especialistas em telhados argumentam que os proponentes ignoram as diferenças de clima ou as dificuldades inerentes à construção de telhados. Nos climas mais frios, dizem, telhados reflexivos podem significar custos mais altos de aquecimento, no inverno. Os cientistas reconhecem que os custos adicionais de aquecimento podem mais que compensar a economia com o ar condicionado, em cidades como Detroit ou Minneapolis (EUA).Mas, para a maioria dos tipos de construção, afirmam, os telhados claros oferecem significativos benefícios líquidos, em regiões tão setentrionais quanto as cidades de Nova York ou Chicago. Ainda que os invernos nas duas sejam gélidos, no calor elas se tornam ilhas de calor devido aos milhares de metros quadrados de telhados que servem para absorver energia.A física dos telhados claros é simples: o sol propicia tanto energia quanto calor, e o calor do sol é absorvido com facilidade por cores escuras. (Em um dia de verão, os telhados cobertos de piche usados em Nova York podem atingir temperatura de mais de 80 graus.) Já as cores mais claras refletem porção considerável dessa radiação, o que ajuda a manter edifícios - e, em termos mais amplos, cidades e o planeta - mais frios. E eles também reemitem parte do calor absorvido.Ao contrário das soluções de alta tecnologia para reduzir o uso de energia, como iluminação por LEDs, os telhados brancos têm uma história longa e humilde. Casas em climas quentes costumam ser caiadas de branco há séculos.Antes do surgimento dos sistemas de ar condicionado central, na metade do século 20, casas brancas ou claras, com telhados de material reflexivo, costumavam ser a norma no sul da Flórida, por exemplo. Mas então o ar condicionado central surgiu, acompanhado por telhados escuros que incluíam elementos como asfalto, piche e betume. Materiais como esses absorvem até 90% da energia calórica do sol - o que pode ser útil na Nova Inglaterra mas tem menos aplicação no Texas. Já um telhado branco pode absorver apenas 10% a 15% do calor recebido.Agora, construtores de telhados em todo o território dos Estados Unidos estão na corrida para desenvolver produtos que lhes permitam lucrar com a expansão do movimento dos telhados planos dos shopping centers aos telhados inclinados das casas de subúrbio.Anos de pesquisas detalhadas pelos cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley resultaram em um arco-íris de cores para os construtores de telhados, na forma de uma tabela que demonstra a capacidade de reflexão e reemissão de cada matiz.Hashem Akbari, colega de Rosenfeld no laboratório Lawrence Berkeley, diz que não sabe quanto tempo vai demorar para que os telhados claros conquistem o país. Mas ele aponta que um telhado, quer recoberto por telhas ou por um revestimento asfáltico, costuma durar entre 20 e 25 anos. Caso os cerca de 5% dos telhados que são substituídos a cada ano recebessem cores mais claras, ele diz, a transformação no país estaria concluída em duas décadas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Eletrobrás assina com SATC para pesquisas de eficiência energética em edificações e processos industriais

Santa Catarina - A Eletrobrás, através do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), assinou nesta segunda-feira, 29 de junho, um Protocolo de Intenções de Cooperação Técnica com a Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC). O contrato, assinado em Criciúma (SC), objetiva desenvolver um programa de ações integradas para o desenvolvimento de pesquisas para identificar oportunidade de inovação e desenvolvimento tecnológico relacionados à eficiência energética em edificações e a processos industriais.Prentende-se identificar oportunidades de ações conjuntas entre o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e a SATC, visando ao uso eficiente da energia elétrica; orientar diretrizes conceituais de projetos desenvolvidos pela SATC para um nível elevado de eficiência energética e conforto térmico e lumínico; e orientar projetos desenvolvidos pela SATC para atender o Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos. O evento contou com a presença de Ubirajara Rocha Meira, diretor de Tecnologia; Djanmil de Holanda Barbosa, assessor da Diretoria de Tecnologia; Fernando Pinto Dias Perrone, chefe do Departamento de Projetos de Eficiência Energética; e Ruy Hülse, Diretor Executivo da SATC.

Prédio comercial deve ter etiqueta indicando consumo

Fonte: Agência Estado - 26.06.2009
São Paulo - Como as geladeiras e máquinas de lavar roupas e louça, em 2009 os edifícios comerciais deverão indicar o grau de eficiência na conservação de energia por meio de uma etiqueta, emitida pelo programa Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) - através do Procel Edifica, do Ministério de Minas e Energia / Eletrobrás. Para explicar como isso deve ser feito, o Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP), realiza o workshop Etiquetagem de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos, no dia 2 de julho, na sede do sindicato.Regulamentado em 2007, o processo de etiquetagem de edifícios é ainda voluntário e será feito sob coordenação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Os primeiros edifícios avaliados pelo programa Procel Edifica e os que receberão as etiquetas de eficiência energética ainda em 2009 serão divulgados no evento.O coordenador do Grupo de Trabalho de Edificações do Ministério de Minas e Energia, Paulo Leonelli, vai detalhar o programa e a legislação sobre os níveis de eficiência no Brasil. O workshop apresenta também estudos de casos, para orientar as empresas na elaboração de projetos eficientes. Haverá ainda discussão sobre os fatores limitantes e sobre produtos e equipamentos disponíveis. Informações, tel. (011) 3334-5600.

Reduzir conta de luz é a meta do governo

Fonte: Diário Catarinense - 30.06.2009
Santa Catarina - A redução no consumo de energia elétrica no governo do Estado não se restringirá às tradicionais campanhas para que o último servidor a sair apague a luz da repartição.Um estudo aprofundado sobre a despesa apontou que há várias maneiras de economizar mudando apenas a forma de contratação e alterando os grupos e estruturas tarifárias.A energia elétrica é uma das maiores despesas de custeio do governo do Estado e tem crescimento vegetativo: em 2006, no início das pesquisas, somava R$ 31,8 milhões e, no ano passado, já alcançou a R$ 33,8 milhões. Consultores do Comitê de Acompanhamento de Custos (Comac), órgão responsável pelas propostas de redução das despesas no Executivo, precisaram debruçar-se sobre o tema por dois anos dadas as dificuldades.O pente-fino nas faturas apontou inexistência de históricos de consumo, cadastros desatualizados, controle manual, desperdícios e praticamente nenhuma gestão.Cada fatura mensal dos 197 órgãos públicos que formam o “grupo A”, de alta tensão, foi digitada manualmente em planilhas e estudada minuciosamente para ver onde poderia ser alterada. O consultor Olívio Karasek Rocha e a auditora Marisa Zikan, responsáveis pelo trabalho, perceberam, entre outras coisas, que alguns órgãos públicos estavam “comprando” energia além do que precisavam.Escolas públicas contratavam a mesma demanda de energia da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.) para o ano todo, sendo que em janeiro elas ficam praticamente fechadas."É um tema bastante complexo mas esse estudo deve gerar uma economia de R$ 1 milhão em 12 meses", explicou Marisa. Para fazer o controle eficiente das mais de 4 mil unidades consumidoras do governo, um software de controle que está sendo desenvolvido pelo Centro de Informática e Automação de SC (Ciasc) e deve ser implantado até setembro.O sistema informatizado medirá o consumo, fará comparações entre unidades iguais (escola com escola, hospital com hospital) e alertará quando uma unidade gastou mais do que o previsto.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo

Ter, 23 Jun, 08h45
O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo, segundo estudo publicado hoje na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)". A notícia é um bom presságio para os defensores das fontes limpas de energia. A matriz eólica, como a solar, suscita esperanças na luta contra o aquecimento global. No Brasil, se os cálculos do estudo estiverem certos, só os aerogeradores terrestres produziriam, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida no País. Para os aerogeradores marítimos, a proporção seria de cerca de três vezes as necessidades brasileiras.
Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Técnica VTT, da Finlândia, determinaram a energia que poderia ser produzida em cada turbina eólica com base na velocidade local do vento, na densidade do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores e no tamanho das hélices. Os cientistas também consideraram áreas no mar. Os aerogeradores implantados em terra firme conseguiriam produzir o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de eletricidade e cerca de cinco vezes o consumo de energia em todas as suas formas. Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possível produzir 16 vezes o consumo atual de eletricidade do país. Um dos autores do estudo, Michael McElroy, da Universidade Harvard, considera essencial um esforço global para viabilizar o uso da energia eólica em todo o mundo. "Também seria necessário reformar o sistema de distribuição de eletricidade atual", aponta McElroy.O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista em energia eólica, pondera que o estudo leva em conta apenas o potencial de aproveitamento dos ventos para geração de energia. "Seria preciso considerar também a viabilidade técnica em cada local e a viabilidade financeira", aponta. "Isso reduz muito a previsão dos pesquisadores." Estudo dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo nacional de energia de forma competitiva. Com o barateamento progressivo da tecnologia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, menos de 1% da energia consumida no país é gerada por vento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Tecnologia: supermercado capta energia do movimento dos carros

Quantas pessoas não adoram ir às compras em finais de semana e dias chuvosos, cada uma com seu carro? Uma rede de supermercados inglesa percebeu o potencial desse fato e planeja implementar em seus estacionamentos uma tecnologia que absorve energia dos veículos que entram e saem.
De acordo com o site Tech Blorge, quando um veículo passar sobre as placas cinéticas posicionadas no estacionamento, a energia será capturada e devolvida ao mercado Sainsbury, deixando de consumir essa energia da concessionária. O sistema funciona melhor em áreas nas quais os carros costumam frear, assim o equipamento limpa a potência da energia cinética dos veículos enquanto estes reduzem sua velocidade. Espera-se que as placas produzam 30 kW de energia verde por hora, o que é mais do que suficiente para sustentar os caixas.
Segundo o press release liberado pela rede de supermercados, o sistema criado por Peter Hughes, da Highway Energy Systems, não prejudica de nenhuma forma o veículo, e o motorista não sente nenhum distúrbio ao passar por cima das placas. O equipamento já fora testado antes, em áreas privativas das lojas, para garantir seu bom funcionamento.
“Isso é revolucionário. Não apenas somos os primeiros a utilizar essa tecnologia de ponta em nossas lojas como também nossos clientes poderão participar ativamente da iniciativa de tornarmos verdes os nossos estabelecimentos, sem esforço ou custo extra”, declarou Alison Austin, gerente de meio ambiente da Sainsbury em nota publicada no site New Energy Focus.
A primeira loja da rede a receber o sistema foi inaugurada no último dia 17 de junho e está localizada em Gloucester Quays, no Reino Unido. Além dessa iniciativa, outras medidas também estão sendo tomadas para tornar o local mais sustentável. Em dois anos o estabelecimento recolherá água da chuva que será utilizada nos banheiros, noticiou o site Daily Mail, e painéis solares aquecerão toda a água quente durante o verão, além de reutilização ou reciclagem de 90% do lixo produzido.

Santander abre financiamento para projetos sustentáveis

Fonte: Rede Notícia - 16.06.2009
Brasil - O Grupo Santander Brasil foi autorizado pelo International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial voltado ao setor privado, a operar uma linha destinada a projetos especiais em países em desenvolvimento. A instituição repassará os recursos para projetos socioambientais que se encaixem nos critérios definidos pela instituição, a exemplo do que fazia o Banco Real desde 2003, hoje integrante do Grupo. A linha, rotativa, é de R$ 537 milhões.“Fomos o primeiro Banco no Brasil a ter esta linha do IFC, justamente por nosso modelo de negócios com foco nas necessidades dos clientes, principalmente aqueles que buscam por soluções e resultados sustentáveis”, explica Julio Bin, superintendente de Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis do Grupo Santander Brasil.Pelo acordo entre o banco e o IFC, os projetos elegíveis a esta linha de recursos devem se inserir em um dos seguintes critérios:Produção Mais Limpa: contemplam reutilização, renovação e tratamento de resíduos sólidos e líquidos e/ou que busquem a eficiência no uso de matérias primas, água e energia, por meio da redução ou eliminação de resíduos e emissões atmosféricas, reciclagem etc. Devem proporcionar benefícios econômicos, ambientais e de saúde ocupacional.Energias Renováveis/Eficiência Energética: buscam a transformação ou modificação da matriz energética por meio do uso de energias renováveis obtidas de fontes naturais capazes de se regenerar, ou seja, inesgotáveis. Nesta categoria também são incluídos os projetos de eficiência energética pela cogeração, transmissão e consumo ou uso de energia com o mínimo de desperdício possível.Governança Corporativa: projetos com o objetivo de desenvolver e implementar processos para a boa governança, como por exemplo SA8000, ISO, AA1000 etc.

Elektro promove troca de equipamentos em instituições

Fonte: Folha da Região - 17.06.2009
São Paulo - A Elektro, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica para a região de governo de Andradina, em São Paulo, investirá mais de R$ 227 mil em projetos de eficiência energética de prédios públicos de diversas cidades de sua área de abastecimento da rede elétrica. Na região, serão beneficiadas sete instituições dos municípios de Andradina (duas entidades), Guaraçaí (3), Murutinga do Sul (1) e Sud Menucci (1). A escolha dos locais beneficiados é feita por meio de um estudo elaborado pela a prefeitura das cidades, em parceria com a empresa.A expectativa da concessionária é que estes prédios passem a economizar 795 Mwh por ano - quantidade de energia suficiente para abastecer 427 residências, com cinco pessoas, por mês durante um ano.Conforme a assessoria de imprensa da concessionária, nesses locais serão substituídos lâmpadas, luminárias e reatores, reduzindo o consumo de energia e proporcionando maior bem-estar aos usuários.A troca deverá ser feita gradativamente, seguindo cronograma para cada regional elaborado pela equipe técnica da concessionária. A previsão é de que todos os prédios deverão estar concluídos até o final de outubro de 2009.ReduçãoApós a conclusão das obras, a empresa estima que o consumo de energia elétrica nos prédios diminua 15%, em média. Desde 2005, 83 prédios da região de Andradina foram atendidos pelo projeto de Eficientização Energética da Elektro.Conforme determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a distribuidora investe 0,5% de sua receita operacional líquida em projetos de eficientização energética para promover o uso racional de energia elétrica nas comunidades onde atua.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tecnologia a favor do meio ambiente

Fonte: O Globo - 16.06.2009
Brasil - Sim, é possível morar ou trabalhar num ambiente fresco e não causar danos ao meio ambiente. Já existem no mercado aparelhos de ar-condicionado ecologicamente corretos. Eles não utilizam gás freon - vilão destruidor da camada de ozônio presente nos equipamentos convencionais brasileiros - e ainda reduzem em até 40% o consumo de energia.A empresa carioca Consult é uma das que fazem projetos de refrigeração com máquinas ecológicas, representando 30% de suas vendas. Os aparelhos condensam a umidade externa e, dependendo da potência, alimentam ao mesmo tempo de dez a 300 evaporadores em ambientes diferentes. Um modulador de frequência faz com que o equipamento trabalhe sem armar e desarmar, só diminuindo a potência para 20% a 30% quando o ambiente está refrigerado.O ar-condicionado ecológico está no mercado nacional há cinco anos e ainda é de 40% a 100% mais caro do que o convencional.Um dos motivos é que o gás 410, usado no lugar do freon, não é produzido em grande escala. Mas, segundo o engenheiro Matias Campos, sócio da Consult, o produto consome 40% menos energia. Como a máquina é mais leve e se liga a vários evaporadores, alguns custos de obra se reduzem.Além disso, a manutenção é feita à distância, por internet."Se pensamos em “green building”, onde a eficiência energética é essencial, o sistema de refrigeração ganha muitos pontos", explica Matias.O administrador Hércules Pereira adquiriu três aparelhos ecológicos de ar-condicionado em seu apartamento, que tem dois pavimentos. Ele já tinha o aparelho em seu local de trabalho e ficou um pouco assustado com o preço, mas considerou outras vantagens e a economia que pode ter depois."O custo é alto, mas a economia de energia faz com que ele se dilua em três anos tanto em contas de luz quanto em manutenção. Além disso o ar frio se distribui melhor pela casa, o aparelho é silencioso e o resultado final vale a pena", garante Hércules.

sábado, 6 de junho de 2009

Acordo com a CEF garantirá aquecimento solar em casas do PAC

Fonte: Envolverde - 01.06.2009
Brasil - Os mutuários do programa Minha Casa Minha Vida com renda até três salários mínimos vão receber suas novas moradias com aquecimento solar para a água. O Ministério do Meio Ambiente e a Caixa Econômica Federal (CEF) assinaram, na última terça-feira, 2 de junho, às 9 horas, na sede da CEF no Setor Bancário Sul, em Brasília, acordo que vai garantir a instalação dos sistemas de energia solar. Família com renda entre três e seis salários mínimos que optarem pelos aquecedores solares terão uma linha especial de financiamento.O SAS, como é conhecido o processo, substituirá os tradicionais chuveiros elétricos, representando uma economia de até 300 reais por ano na conta de luz do mutuário, além de contribuir para a redução das emissões de CO2, que agravam os efeitos das mudanças climáticas globais. O evento é parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente.Um convênio com as companhias de eletricidade dos estados de Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte com o grupo Neoenergia garantirá os kits de eficiência energética, que incluem, além do SAS, geladeiras de baixo consumo e sem CFC (gás que destrói a camada de ozônio) e lâmpadas econômicas para as casas do Programa Mina Casa Minha Vida, do governo federal. A instalação e manutenção dos sistemas de aquecimento poderão ser feitas pelas próprias comunidades atendidas. Trabalhadores que recebem o bolsa-família passarão por um treinamento, o que vai contribuir para a geração de empregos no setor. O protocolo de intenções que será assinado pelo ministro Carlos Minc prevê várias outras ações voltadas para a promoção do desenvolvimento sustentável. Para viabilizar projetos e planos para a preservação ambiental, a CEF e o MMA vão compor um grupo de trabalho, do qual participam também o Ministério das Cidades e o de Minas e Energia.Serão estudados mecanismos de financiamento para programas já existentes e novos produtos e serviços. O acordo “guarda-chuva” inclui a recuperação de áreas degradadas por contaminação do solo, gestão de resíduos sólidos (cadeias de reciclagem do lixo), projetos voltados para geração de créditos de carbono, áreas de conservação, monitoramento, construção sustentável e várias outras ações.Troca de geladeiras - A substituição de refrigeradores ineficientes e que utilizam compressores com CFC, que destrói a camada de ozônio, vai ganhar um novo impulso com o acordo entre o Ministério do Meio Ambiente e o Grupo Neoenergia, que vai utilizar os recursos que tem que ser destinados à melhoria da eficiência no consumo para a compra e distribuição de novas geladeiras que serão entregues pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Habitação.Um programa que começou em 2006 de uma parceria entre o MMA e as Nações Unidas para implementação das metas do Protocolo de Montreal e já apresenta resultados expressivos, rumo ao banimento dos clorofluorcarbonetos vai promover a substituição de refrigeradores em três estados do Nordeste.Desde abril de 2008 os ministérios do Meio Ambiente e Minas e Energia vêm atuando para eliminar milhares de refrigeradores em todo o país. O MMA forneceu as máquinas recolhedoras do gás em uso, que não pode ser descartado diretamente na atmosfera, e treinou profissionais de refrigeração, apoiando a logística de entrega do gás às Centrais de Regeneração de Gás, instaladas a partir da parceria. A Neoenergia atua na distribuição de eletricidade nos estados de Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte.