sábado, 28 de fevereiro de 2009

LED: de letreiros de propaganda para dentro de casa


Fonte: Diário de Canoas - 25.02.2009
Brasil - A chegada do LED (sigla em inglês para Diodo Emissor de Luz) ao mercado é considerada uma revolução na área de iluminação. O pequeno aparelho luminoso usa tecnologia que proporciona menor consumo de energia, maior durabilidade e variação de cores.No entanto, esse tipo de iluminação custa mais caro que o tradicional. O valor de uma lâmpada dicróica tradicional é de R$ 4,00 a R$ 5,00. Já o mesmo modelo com a tecnologia LED sai em torno de R$ 20,00 a R$ 25,00. O que vale a pena é a vida útil do LED, que chega a 50.000 horas contra 1.000 horas da incandescente - ou seja, uma durabilidade 50 vezes maior.Por ser compacto e durável, o LED ganha cada vez mais espaço em diversas áreas de iluminação. Começou a ser usado em sinalizadores e letreiros de propaganda. Hoje, é utilizado em lâmpadas residenciais como item de decoração, em lanternas ou luminárias de bolso, em iluminação automotiva, em telões de shows e até em passarelas de desfiles. Segundo informações do Terra, o LED também pode ser aplicado no interior de armários e em piso ou parede.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

LEDs, a nova tendência das luzes

Fonte: Revista Fator - 19.12.2008
Rio de Janeiro - Quando comparamos a iluminação que possuímos hoje com a que foi inventada em 1880, conseguimos perceber o quanto os conceitos evoluíram e continuam a evoluir. Novas aplicações para a luz foram inventadas e novas possibilidades de iluminação para os lugares mais difíceis de serem pensados foram criadas. A luz quebrou e continua quebrando barreiras a cada instante. O passado - Ao ser inventada, a lâmpada incandescente era o grande fenômeno da iluminação. Produzida em escala industrial pelo americano Thomas Edison, que introduziu o sistema de base rosqueável, a lâmpada foi rapidamente popularizada e se tornou uma das maiores invenções do século XIX. Em seguida, foi a vez das fluorescentes que, por gastarem muito menos energia elétrica e agredirem em menor quantidade o meio ambiente, tornaram-se ótima opção para o consumidor, principalmente o brasileiro quando estava passando pelo período do apagão. O presente - Hoje, porém, na era da tecnologia e da informação rápida, o que surge com muita força no mercado da iluminação são os diodos emissores de luz, também chamados de LEDs. Conhecidos primeiramente por serem utilizados na iluminação de pequeníssimos lugares como, por exemplo, as luzes de alerta dos painéis dos automóveis, hoje os LEDs já são utilizados em diversos outros ambientes como, por exemplo, faróis de carros e luminárias. Por suas características, os LEDs vêm se tornando uma grande preferência por parte dos arquitetos e lighting designers que, com o advento dessa tecnologia, passaram a dispor de um novo recurso, capaz de proporcionar novas concepções de iluminação. Sua variedade de cores e sua imensa versatilidade permite que os LEDs sejam a nova opção dos profissionais da iluminação. Depois que a idéia de se utilizar LEDs em grande escala foi difundida, novos produtos e projetos foram criados. Por exemplo, a praia de Copacabana, que teve mais de 240 quiosques iluminados por LEDs, é um ótimo exemplo de como é possível utilizar os diodos em grande escala e tornar um ambiente com uma iluminação fascinante. Cerca de quatro mil LEDs foram utilizados para tornar mais bonita a cidade que viria a receber os jogos PanAmericanos de 2007, provando a eficiência e a durabilidade desse tipo de material. No campo dos produtos, os LEDs também demonstram como podem ser eficientes. Recentemente, a OSRAM, uma das empresas líderes mundiais em iluminação, lançou a luminária DOT ItTM. Compacta e com um design inovador, a luminária possui uma durabilidade muito grande quando a comparamos com as lâmpadas e as lanternas convencionais. Além disso, possui uma estética muito mais moderna e inovadora, algo que apenas os LEDs poderiam conseguir. Outro produto que também demonstra o quão eficiente pode ser a tecnologia dos LEDs é a lampLED Parathom® Classic. Por conta de seu design, que segue a mesma linha das lâmpadas incandescentes comuns, ela não exige nenhuma adaptação nos locais de sua utilização, com a vantagem de gastar muito menos energia e ser menos prejudicial ao meio ambiente. O futuro - Quando observamos o que a tecnologia LED é capaz de fazer, temos a impressão de que já chegamos ao auge, porém o futuro ainda nos promete muita coisa. Os OLEDs, ou LEDs orgânicos como também são chamados, possuem todas os benefícios que os LEDs comuns já trazem, mas com a vantagem de ter uma fonte de energia formada por uma superfície uniforme geradora de luz. Isso garante muito mais flexibilidade e versatilidade ao material, podendo ser utilizado em inúmeras aplicações. Por exemplo, hoje os LEDs orgânicos são utilizados principalmente em telas de televisões e computadores, mas chegará o momento em que essa tecnologia será difundida e estará presente na iluminação. No lugar de vidros das janelas das residências, será possível preencher o espaço com placas de OLEDs, o que permitirá que a iluminação natural preencha o local durante o dia e a artificial produzida através do LED orgânico quando estiver mais escuro. Uma verdadeira revolução no campo da construção.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fábrica de janelas cria máquina que imprime luz

Fonte: Clic RBS - 05.01.2009
Estados Unidos - Às margens do Rio Mohawk, no estado de Nova York (EUA), uma fábrica sem janelas esconde algo capaz de tornar obsoleto qualquer tipo de lâmpada. Trata-se de uma máquina que imprime luz. Do tamanho de um pequeno reboque, o aparelho cobre uma camada de filme plástico com produtos químicos e depois a recobre com uma folha de metal. Em seguida, essa fina folha recebe uma corrente elétrica e passa a emitir um brilho azulado.Pode-se colocar a folha luminosa em uma parede, prendê-la em um pilar ou mesmo obter uma versão translúcida para pendurá-la na janela, como se fosse uma cortina luminosa. Para usá-la, não é necessário nenhuma outra lâmpada. Basta plugar a folha na tomada.A luminosidade deve-se a componentes conhecidos como diodos orgânicos emissores de luz – OLEDs, na sigla em inglês. Os OLEDs estão começando a ser usados em telas de TV e de telefones celulares, e grandes empresas como Siemens e Philips vêm investindo nesta tecnologia para transformá-la também em uma fonte de luz.A impressora de OLED foi criada por uma unidade da General Electric (GE) nos EUA, não muito distante do lugar onde, um século atrás, foi descoberta uma maneira prática de transformar o tungstênio no filamento usado nos bulbos convencionais de luz. A invenção do bulbo incandescente estabeleceu um padrão para a luz doméstica: fontes pequenas e brilhantes.Com o advento dos OLEDs, esses padrões podem mudar, com grandes e difusas fontes de luz iluminando os ambientes de forma suave. A GE planeja até colocar a nova fonte de luz na parte interna de persianas para ter a luminosidade do ambiente vindo sempre da janela.O problema para a disseminação dessa nova tecnologia ainda é o custo de produção, que torna os produtos muito caros para a média dos consumidores. De acordo com a empresa norte-americana de pesquisa de mercado Nanomarkets LLC, os OLEDs coexistirão com as lâmpadas tradicionais pelos próximos anos. A projeção é de que, por volta de 2015, as vendas de produtos com essa tecnologia atinjam US$ 5,9 bilhões.Mesmo assim, ainda levará um bom tempo até que os OLEDs aposentem os cerca de 20 bilhões de soquetes para lâmpadas convencionais que existem no mundo atualmente.

Programa Estadual de Eficiência Energética entra em vigor no Rio de Janeiro

Fonte: Governo do Rio de Janeiro - 06.01.2009
Rio de Janeiro - Com o aquecimento global provocado pelo efeito estufa, tornou-se fundamental o uso de tecnologias alternativas para a produção de energia. No último dia 03 de, entrou em vigor lei que obriga os prédios públicos do Estado do Rio de Janeiro a utilizarem energia solar para aquecimento de água em suas dependências. Trata-se do Programa Estadual de Eficiência Energética instituído por decreto pelo governador Sérgio Cabral. - A lei é bastante oportuna, pois com a obrigatoriedade haverá um crescimento do mercado de aquecimento solar, que deverá induzir uma melhoria de qualidade e redução de custos dos equipamentos - aposta o coordenador do laboratório de energia solar do Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis da Uerj (Ceper), Manoel Antonio Costa Filho. O professor Manoel Antonio aponta algumas vantagens no uso da energia solar. A principal delas é que o sol é uma fonte inesgotável de energia, enquanto o petróleo, o carvão e o gás natural irão se esgotar em um período de cem anos. Além disso, segundo o professor, os custos de instalação dessa fonte alternativa normalmente são cobertos em dois ou três anos de uso do sistema de aquecimento solar e a manutenção do equipamento é de baixo custo.Outra vantagem apontada pelo professor é que a indústria nacional já domina a utilização da tecnologia de aquecimento solar de água, apresentando bons produtos a partir de um sistema nacional de certificação de qualidade.- O meio ambiente só tem a ganhar com o uso da energia solar, pois esta fonte não gera poluentes nem gases de efeito estufa, como ocorre no caso do aquecimento a gás, e a substituição coletiva do aquecimento elétrico evita que novas áreas sejam alagadas para a construção de hidrelétricas - afirma Manoel Antonio. Já estão dentro dos padrões exigidos pela nova lei: a Escola Naval, o Hospital Geral de Bonsucesso, a Faculdade das Forças Armadas (Unifa) e o Parque Aquático do Maracanã.- Quanto maior for o consumo de água quente nesses locais, maior será a oportunidade de economia - diz o professor.

Energia reciclada

Fonte: O Globo - 13.01.2009
Santa Catarina - Um novo sistema de geração de energia solar para aquecer água está reduzindo em 30% o consumo mensal de luz em residências de baixa renda. A tecnologia usa garrafas PET e embalagens de leite de caixinha na produção das placas de aquecimento. A invenção do catarinense aposentado José Alcino Alano foi testada em fins de 2006, em Morro do Mocotó, Florianópolis. "Foram 38 casas, que tiveram de 25% a 40% de economia de luz", diz Márcia Kumer, superintendente de Desenvolvimento Sustentável da Caixa Econômica Federal. O banco deu ao sistema o Prêmio Melhores Práticas em 2007 e está levando a experiência a quase mil casas no país. A estrutura custa R$ 300 reais, contra a média de R$ 2 mil do sistema convencional, conta Márcia. E já começa a render negócios. Por encomenda da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), distribuidora local, a Coopersolar, cooperativa de moradores do Morro do Mocotó, está produzindo 438 coletores para residências do Maciço Morro da Cruz, também em Florianópolis.