quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Consumo doméstico de energia se reduz a zero em 2015

Fonte: Tendências Tecnológicas - 17.07.2009

Estados Unidos - A companhia norte-americana General Electric (GE) está preparando um sistema tecnológico para fazer com que residências consumam nenhuma energia elétrica da rede. O sistema combina painéis solares, turbinas eólicas, controle de eletrodomésticos, e sistemas de armazenamento energético no local, abrangendo todos os setores de consumo de energia da casa, inclusive o de recarga de baterias do carro. Neste ano, serão realizados os testes do sistema. De acordo com a GE, se o sistema funcionar e proporcionar uma economia real para o usuário, ele será expandido para beneficiar a todos.O desenvolvimento do sistema permitirá que tanto as construtoras quanto os proprietários das casas convertam seus edifícios em fontes de economia de energia. Na revista Technology Review, explica-se que engenheiros da GE acreditam ser possível criar casas que produzam a mesma quantidade de energia que consomem, e que a tecnologia necessária para conseguir isto precisaria de um investimento de 10% do preço total do imóvel.Por outro lado, se a casa estiver conectada à rede elétrica geral, qualquer excedente de energia solar produzido poderá ser vendido à rede, o que permitirá a compensação do investimento inicial. Tudo isto será possível graças ao fato de que a demanda energética das casas é pequena, em comparação aos edifícios comerciais, por exemplo. Isto somado a outras medidas, como bom isolamento e boa orientação das janelas, pode permitir que seja possível a fabricação de uma casa energeticamente autossuficiente.

Consumo doméstico de energia se reduz a zero em 2015

Fonte: Tendências Tecnológicas - 17.07.2009

Estados Unidos - A companhia norte-americana General Electric (GE) está preparando um sistema tecnológico para fazer com que residências consumam nenhuma energia elétrica da rede. O sistema combina painéis solares, turbinas eólicas, controle de eletrodomésticos, e sistemas de armazenamento energético no local, abrangendo todos os setores de consumo de energia da casa, inclusive o de recarga de baterias do carro. Neste ano, serão realizados os testes do sistema. De acordo com a GE, se o sistema funcionar e proporcionar uma economia real para o usuário, ele será expandido para beneficiar a todos.O desenvolvimento do sistema permitirá que tanto as construtoras quanto os proprietários das casas convertam seus edifícios em fontes de economia de energia. Na revista Technology Review, explica-se que engenheiros da GE acreditam ser possível criar casas que produzam a mesma quantidade de energia que consomem, e que a tecnologia necessária para conseguir isto precisaria de um investimento de 10% do preço total do imóvel.Por outro lado, se a casa estiver conectada à rede elétrica geral, qualquer excedente de energia solar produzido poderá ser vendido à rede, o que permitirá a compensação do investimento inicial. Tudo isto será possível graças ao fato de que a demanda energética das casas é pequena, em comparação aos edifícios comerciais, por exemplo. Isto somado a outras medidas, como bom isolamento e boa orientação das janelas, pode permitir que seja possível a fabricação de uma casa energeticamente autossuficiente.

Estudantes aprendem sobre uso eficiente de energia em caminhão-escola

Fonte: G1 - 16.08.2009

Pernambuco - Um caminhão-escola percorre diversas comunidades de Pernambuco para levar conceitos de preservação ambiental e eficiência energética a estudantes de escolas públicas e particulares. O projeto itinerante, que começou em julho, pretende visitar, num ano, 164 escolas públicas e particulares dos ensinos médio e fundamental.Para receber os alunos, o caminhão, que é movido a biodiesel, tem o seu espaço duplicado após a abertura de um assoalho retrátil. No seu interior, monitores fazem apresentações didáticas e oficinas, que incluem a exibição de filmes em 3D, sobre o consumo inteligente de energia. Na parte externa, são realizados experimentos práticos.O Programa Educação com Energia, promovido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), também pretende capacitar 500 educadores, que serão multiplicadores das práticas aprendidas.Cada instituição de ensino receberá ainda material didático sobre o tema, que inclui livros e filmes em DVD ou fita cassete, destinado a bibliotecas ou salas de leitura.“Além disso, os professores das escolas visitadas poderão inscrever projetos, inspirados no que foi aprendido nas oficinas para diminuir o consumo de energia no local. Depois, retornaremos às escolas para escolher e premiar os melhores projetos”, afirma Ana Cristina Mascarenhas, assessora de eficiência energética do Grupo Neoenergia, proprietário da Celpe.Também com o objetivo de reduzir o consumo de energia nas escolas, serão doados refrigeradores mais econômicos e ecologicamente corretos para substituir as geladeiras antigas. Os eletrodomésticos novos consomem 15,8 kWh/mês e utilizam o gás refrigerante isobutano, que não agride a camada de ozônio. Em cada escola será sorteada ainda uma geladeira entre os alunos.

sábado, 15 de agosto de 2009

Cemig e Prefeitura de Belo Horizonte (MG) testam sistemas de iluminação Led


Fonte: Procel Info - 14.08.2009


Minas Gerais - A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte (MG), iniciou os testes com sistemas de iluminação a diodos emissores de luz (Led, na sigla em inglês), para avaliar a viabilidade da iluminação a Led por toda a orla da lagoa, nas ciclovias e pista de caminhadas, e no novo projeto do Complexo Mineirão/Mineirinho. As obras são em virtude da preparação para a Copa do Mundo em 2014. A tecnologia Led é considerada mais econômica e eficiente energeticamente. Os testes foram iniciados há um ano pela Cemig, que tem planos de implementar a nova tecnologia na rede de iluminação pública, como acontece em cidades como Nova York (EUA) e Paris (França). Além disto, a tecnologia já esteve presente na Olimpíada de Pequim, na China. Em Belo Horizonte, os Leds já são utilizados nos semáforos e, em Londres (Inglaterra), essa iluminação está sendo instalada para a rede urbana e todo o complexo olímpico onde acontecerão os Jogos Olímpicos de 2012. O projeto “Tecnologia de Luminárias a LED para Iluminação Pública” é parte da 3ª Semana de Tecnologia e Inovação da Cemig, que está montada em sua sede até o dia 15 de agosto, com entrada gratuita. As lâmpadas a Led possuem melhor reprodução de cores, não emitem raios ultravioletas e infravermelhos, propagam menos calor e, por isso, atraem menor quantidade de insetos. Além de apresentarem boa eficiência e maior vida útil, estimada em aproximadamente 50 mil horas de funcionamento. As lâmpadas de vapor de sódio, as mais utilizadas atualmente, duram até 32 mil horas, as de vapor de mercúrio, 12 mil horas, e as de vapor metálico, comuns em fachadas de prédios, 10 mil horas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

MME vai potencializar ações de eficiência energética


Fonte: Assessoria de Comunicação do MME - 20.07.2009

Rio de Janeiro - O Ministério de Minas e Energia, em conjunto com Eletrobrás e Caixa Econômica Federal, decidiu potencializar ainda mais as ações para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética. Por meio de Protocolo de Cooperação Técnica, os três agentes vão iniciar parceria e planejar, implantar e acompanhar ações voltadas à promoção do uso eficiente da energia elétrica e da água.O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explica que a cooperação vai identificar oportunidades de ação conjunta, percebendo as características e diversidades regionais brasileiras. “Vamos incorporar a isso aspectos técnicos, econômicos, culturais, sociais e ambientais. Será um grande impulso na área de eficiência energética.”A ideia, ainda segundo Lobão, é propiciar o desenvolvimento técnico e institucional dos agentes públicos e privados para consolidar a legislação e a regulamentação do setor de eficiência energética. “Com regras claras e consolidadas, vamos conseguir desenvolver cada vez mais esse segmento que é fundamental para o setor elétrico brasileiro”, explicou o ministro.Para incrementar os futuros projetos de ecoeficiência e dar maior retorno social, MME, Eletrobrás e Caixa vão identificar outras áreas de interesse mútuo, avaliando os critérios de financiamento de instituições públicas e privadas de fomento. “Acreditamos que assim vamos potencializar diversas iniciativas como a etiquetagem de edifícios comerciais, públicos e de serviços, etiquetagem de edificações residenciais e estímulos ao uso de coletores solares para aquecimento de água em moradias”, afirmou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho.A assinatura do Protocolo de Cooperação Técnica será no dia 22 de julho, às 15h, no gabinete do ministro de Minas e Energia.

MME vai potencializar ações de eficiência energética


Fonte: Assessoria de Comunicação do MME - 20.07.2009

Rio de Janeiro - O Ministério de Minas e Energia, em conjunto com Eletrobrás e Caixa Econômica Federal, decidiu potencializar ainda mais as ações para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética. Por meio de Protocolo de Cooperação Técnica, os três agentes vão iniciar parceria e planejar, implantar e acompanhar ações voltadas à promoção do uso eficiente da energia elétrica e da água.O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explica que a cooperação vai identificar oportunidades de ação conjunta, percebendo as características e diversidades regionais brasileiras. “Vamos incorporar a isso aspectos técnicos, econômicos, culturais, sociais e ambientais. Será um grande impulso na área de eficiência energética.”A ideia, ainda segundo Lobão, é propiciar o desenvolvimento técnico e institucional dos agentes públicos e privados para consolidar a legislação e a regulamentação do setor de eficiência energética. “Com regras claras e consolidadas, vamos conseguir desenvolver cada vez mais esse segmento que é fundamental para o setor elétrico brasileiro”, explicou o ministro.Para incrementar os futuros projetos de ecoeficiência e dar maior retorno social, MME, Eletrobrás e Caixa vão identificar outras áreas de interesse mútuo, avaliando os critérios de financiamento de instituições públicas e privadas de fomento. “Acreditamos que assim vamos potencializar diversas iniciativas como a etiquetagem de edifícios comerciais, públicos e de serviços, etiquetagem de edificações residenciais e estímulos ao uso de coletores solares para aquecimento de água em moradias”, afirmou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho.A assinatura do Protocolo de Cooperação Técnica será no dia 22 de julho, às 15h, no gabinete do ministro de Minas e Energia.

Um cuidado que se aprende na escola

Fonte: O Globo - 21.07.2009

Rio de Janeiro - Quando procurou a escola em que matricularia o filho de apenas 1 ano, o cirurgião Marco Dahia levou em conta, é claro, a proposta pedagógica e os bons resultados em concursos. Mas a ideia de ter o filho numa escola com um conceito sustentável também pesou na hora da escolha. Foi unindo os dois aspectos que seu filho hoje é um dos alunos do Colégio Mopi da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Após mais de três décadas na Tijuca, o colégio abriu a filial no início deste ano."Além do Mopi ter tido ótima posição no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e da relação humana com os alunos, gostei de ver as salas claras mesmo com luzes desligadas e toda a proposta sustentável da escola. Lá sei que ele pode aprender os cuidados para se relacionar melhor com a natureza, como economia de água e energia", espera Marco, que anda recolhendo todas as garrafas pet em casa para uso nos trabalhos manuais do filho.Logo de cara, na fachada, já se percebe uma diferença no Mopi da Barra. Feita com madeira de reflorestamento - eucalipto - e uma espécie de tela de cobre microperfurado, ela lembra uma árvore. A tela filtra a luz, melhorando a iluminação, e deixa o vento passar, diminuindo o calor no prédio e, por consequência, o uso do ar condicionado.Os arquitetos responsáveis, Rafael Patalano e Ivo Mareines, tiveram a sorte de construir a escola do zero. A transformação de um prédio antigo numa escola sustentável é mais complicada. Foram projetados quatro prédios interligados, facilitando a circulação de vento entre eles.As salas claras mesmo sem iluminação artificial, elogiadas pelo pai, têm paredes de vidro temperado translúcido.Lâmpadas fluorescentes são ligadas só em dias bem nublados ou no fim da tarde. Há um projeto ainda não executado para diminuir a intensidade das luzes de acordo com a necessidade.Trata-se de uma tecnologia cara, os dimerizadores, mas que em alguns lugares do mundo recebe até incentivo dos governos.As salas dos fundos da escola, onde funcionam áreas administativa, pedagógica e aulas de matérias complementares, não têm paredes de vidro. Para evitar o aquecimento, as paredes são formadas por painéis térmicos, com isopor por dentro.A escola usa energia solar para esquentar a água da piscina e de chuveiros. A água da chuva é captada para uso nos vasos sanitários. Todas as torneiras têm temporizadores. O piso do pátio é reciclado (feito com mistura de plástico e borracha), o que o torna mais macio para amenizar possíveis quedas e, por ser intertravado, absorve bem a água da chuva. Não há degraus, a escola é toda acessível por rampas e corredores largos. O projeto existia há quatro anos, mas demorou a sair do papel porque não era barato.Algumas obras, como o telhado jardinado para isolamento térmico e o sistema de energia solar para os chuveiros perto da piscina, devem ser concluídas no fim do ano.O diretor do Mopi Barra, Vicente Canedo, entende que os pais têm outras prioridades ao escolher a escola do filho, mas entende também que os colégios precisam dar o exemplo ao tratar de seus impactos ambientais. Até nas aulas sobre meio ambiente, os professores podem usar alguns recursos da escola como exemplo.Por isso, ele acredita que vale a pena o investimento: "A estrutura sustentável encarece a obra, mas no longo prazo há economia. Além do mais, tem coisas que logo deixarão de ser opcionais em construções", acredita Canedo.

Comunidades carentes de Santa Catarina ganham aquecedores solares

Fonte: Repórter Brasil - 22.07.2009

Santa Catarina - Água quente no chuveiro, energia renovável e economia certa. Esse é o objetivo do projeto Energia Limpa, desenvolvido pela Celesc (Companhia de Energia Elétrica de Santa Catarina) em todo o estado. A companhia está instalando aquecedores solares com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica das famílias carentes. A iniciativa da empresa de energia do estado agradou os moradores, que já calculam a economia na conta de luz. Segundo o gerente da Celesc, Gerson da Silva Bitencourt, a ideia é que haja uma redução na fatura de energia entre R$ 30 e 40 por mês. O projeto Energia Limpa vai beneficiar 139 moradores da comunidade de Mato Alto, no município de Laguna (SC) e, além de colaborar com o meio ambiente, vai trazer economia para o bolso dos moradores.

Comunidades carentes de Santa Catarina ganham aquecedores solares

Fonte: Repórter Brasil - 22.07.2009

Santa Catarina - Água quente no chuveiro, energia renovável e economia certa. Esse é o objetivo do projeto Energia Limpa, desenvolvido pela Celesc (Companhia de Energia Elétrica de Santa Catarina) em todo o estado. A companhia está instalando aquecedores solares com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica das famílias carentes. A iniciativa da empresa de energia do estado agradou os moradores, que já calculam a economia na conta de luz. Segundo o gerente da Celesc, Gerson da Silva Bitencourt, a ideia é que haja uma redução na fatura de energia entre R$ 30 e 40 por mês. O projeto Energia Limpa vai beneficiar 139 moradores da comunidade de Mato Alto, no município de Laguna (SC) e, além de colaborar com o meio ambiente, vai trazer economia para o bolso dos moradores.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

LEDs orgânicos superam eficiência das lâmpadas fluorescentes

Fonte: Menechine - 25.07.2009

Alemanha - Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, na Alemanha, fabricaram Leds orgânicos que superam por larga margem as lâmpadas fluorescentes na emissão de luz branca. O material ainda está em fase de laboratório e tem o potencial para atingir eficiências ainda maiores.Leds orgânicosOs Leds orgânicos - ou Oleds (Organic Light-Emitting Diodes) - são semicondutores feitos com películas finíssimas superpostas de materiais à base de carbono. Eles emitem luz de forma difusa ao longo de todo o material, o que significa que eles criam não um ponto emissor de luz, mas uma área totalmente iluminada.Combinando o formato do Oled com a cor da luz emitida, os leds orgânicos deverão criar oportunidades totalmente novas de iluminação, como painéis, paredes ou tetos iluminados por igual e que poderão ser personalizados ao gosto de cada pessoa. Além disso, eles permitirão grande economia de energia porque são mais eficientes na conversão da eletricidade em luz.Eficiência dos Leds orgânicosAtualmente, as lâmpadas fluorescentes representam o padrão da indústria a ser batido pelas novas tecnologias. Considerando as perdas nos refletores, essas lâmpadas alcançam uma eficiência entre 50 e 70 lúmens por watt (lm/W).Os novos Oleds superaram as melhores marcas das lâmpadas fluorescentes em pelo menos um terço, alcançando 90 lm/W no brilho padrão de 1.000 candelas por metro quadrado (cd/m2)."A eficiência energética dos nossos Leds alcança 90 lm/W mesmo quando se utilizam somente técnicas de acoplamento planas - mas que são escaláveis. Com acoplamentos especiais 3D, atingimos até 124 lm/W," conta o coordenador da pesquisa, Dr. Sebastian Reineke."O potencial desses dispositivos é óbvio quando se considera que, mesmo com um brilho de 5.000 cd/m2, nós obtivemos uma eficiência energética de 74 lm/W, diz Karl Leo, outro membro da equipe.

LEDs orgânicos superam eficiência das lâmpadas fluorescentes

Fonte: Menechine - 25.07.2009

Alemanha - Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, na Alemanha, fabricaram Leds orgânicos que superam por larga margem as lâmpadas fluorescentes na emissão de luz branca. O material ainda está em fase de laboratório e tem o potencial para atingir eficiências ainda maiores.Leds orgânicosOs Leds orgânicos - ou Oleds (Organic Light-Emitting Diodes) - são semicondutores feitos com películas finíssimas superpostas de materiais à base de carbono. Eles emitem luz de forma difusa ao longo de todo o material, o que significa que eles criam não um ponto emissor de luz, mas uma área totalmente iluminada.Combinando o formato do Oled com a cor da luz emitida, os leds orgânicos deverão criar oportunidades totalmente novas de iluminação, como painéis, paredes ou tetos iluminados por igual e que poderão ser personalizados ao gosto de cada pessoa. Além disso, eles permitirão grande economia de energia porque são mais eficientes na conversão da eletricidade em luz.Eficiência dos Leds orgânicosAtualmente, as lâmpadas fluorescentes representam o padrão da indústria a ser batido pelas novas tecnologias. Considerando as perdas nos refletores, essas lâmpadas alcançam uma eficiência entre 50 e 70 lúmens por watt (lm/W).Os novos Oleds superaram as melhores marcas das lâmpadas fluorescentes em pelo menos um terço, alcançando 90 lm/W no brilho padrão de 1.000 candelas por metro quadrado (cd/m2)."A eficiência energética dos nossos Leds alcança 90 lm/W mesmo quando se utilizam somente técnicas de acoplamento planas - mas que são escaláveis. Com acoplamentos especiais 3D, atingimos até 124 lm/W," conta o coordenador da pesquisa, Dr. Sebastian Reineke."O potencial desses dispositivos é óbvio quando se considera que, mesmo com um brilho de 5.000 cd/m2, nós obtivemos uma eficiência energética de 74 lm/W, diz Karl Leo, outro membro da equipe.

Eletrobrás quer parceria com municípios

Fonte: Alagoas 24h - 26.07.2009

Alagoas - A Eletrobrás apresentou na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), na última segunda-feira, 27 de julho, durante a reunião com os prefeitos projetos de eficiência energética e ações que estimulem o uso eficiente de energia elétrica e água, em projetos ligados à infraestrutura, edificações e programas de caráter social.O assessor técnico da diretoria de tecnologia da Eletrobrás, Djamil Barbosa, e o subsecretário de Desenvolvimento Econômico de Alagoas, Geoberto Espírito Santo, mostraram o que já está sendo feito no país, como a possibilidade de financiamento de aquecedores solares de água em residências destinadas a famílias de baixa renda, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida.ContablidadeUma das exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, a implantação da padronização da contabilidade pública também foi tema de pauta da reunião da última segunda-feira, na AMA. O conselheiro Otávio Lessa, do Tribunal de Contas, mostrou a importância dessa transparência para as prefeituras e a necessidade da capacitação dos servidores como forma de reciclar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos relativos aos instrumentos de planejamento, gestão orçamentária, financeira e contabilidade pública. A reunião aconteceu no auditório da AMA e foi presidida pelo presidente Luciano Barbosa.

Célula solar mais eficiente já fabricada atinge 50% de eficiência

Fonte: Inovação Tecnológica - 29.07.2009
Estados Unidos - Cientistas do Laboratório de Energias Renováveis do Estados Unidos propuseram uma nova estrutura de célula solar que, segundo seus primeiros testes, atinge uma eficiência de até 40%, o que é mais do que o dobro das melhores células fotovoltaicas disponíveis comercialmente. E há espaço para melhorias.Processo de crescimento invertidoA técnica consiste em inverter o processo de crescimento do cristal fotovoltaico, além de uma melhoria na estrutura atômica dos materiais usados para captar os fótons da luz solar e liberar os elétrons para gerar a eletricidade.A faixa de energia dos fótons solares que atingem a superfície da Terra - entre 0 e 4 elétron-Volt (eV) - limita o rendimento das células solares construídas pela junção de semicondutores, que não são capazes de coletar a energia dos fótons que não coincidam com a sua bandgap - a diferença de energia entre os estados neutro e fotoexcitados.Células solares multijunçãoEssa limitação pode ser contornada com as células multijunção, sendo cada junção projetada para responder a uma faixa de energia dos fótons. O problema é que, com a tecnologia atual, não se pode usar mais do que três junções - a partir daí, a complexidade da célula solar começa a derrubar sua eficiência e anular os ganhos das multijunções.As ligas semicondutoras conhecidas como III-V (Al,Ga,In)(As,P), formadas por combinações de elementos dos grupos III (alumínio, gálio e índio) e V (arsênico e fósforo) da tabela periódica, são os mais promissores para a construção de células multijunção porque suas características podem ser ajustadas variando a composição de cada elemento na liga.Contudo, defeitos na estrutura atômica dos cristais, conhecidos como deslocamentos, reduzem o desempenho da célula solar multijunção resultante. Os ganhos de eficiência obtidos com a utilização das ligas ajustáveis só pode ser obtido com algo próximo da perfeição cristalina, o que é virtualmente impraticável em um processo industrial em larga escala.Célula solar invertidaMas John F. Geisz e Daniel Friedman acreditam ter achado a solução invertendo o processo de crescimento cristalino que dá origem à célula solar.Para fabricar a célula solar, os cristais - as ligas semicondutoras - são cultivados sobre um substrato. Para se obter uma boa célula solar, é necessário que a estrutura cristalina do semicondutor coincida com a estrutura desse substrato, reduzindo os deslocamentos. Mas, se esse processo for preciso demais, limita-se a escolha das bandgaps e tudo volta à estaca zero.A solução encontrada pelos pesquisadores foi deixar para crescer por último os cristais com o maior nível de coincidência das estruturas atômicas, reduzindo os deslocamentos e mantendo a possibilidade de escolha das bandgaps.O complicado procedimento não poderia receber um nome simples: os pesquisadores batizaram sua nova célula solar de alta eficiência de célula solar metamórfica de tripla junção invertida.Célula solar mais eficiente do mundoOs primeiros testes em escala de laboratório foram surpreendentes, alcançando 40% de eficiência. Segundo os pesquisadores, é possível ainda elevar a eficiência das suas células solares invertidas para algo entre 45% e 50%, mediante o uso de materiais de maior qualidade e, eventualmente, adicionando uma quarta junção.A nova célula solar é tecnicamente imbatível, mas o complicado processo de fabricação indica que ela não será mais barata do que as atuais. Contudo, elas tornam-se candidatas naturais para usos onde a energia solar é essencial, como nos satélites artificiais, nas sondas espaciais e nos robôs enviados para explorar outros planetas.

Célula solar mais eficiente já fabricada atinge 50% de eficiência

Fonte: Inovação Tecnológica - 29.07.2009
Estados Unidos - Cientistas do Laboratório de Energias Renováveis do Estados Unidos propuseram uma nova estrutura de célula solar que, segundo seus primeiros testes, atinge uma eficiência de até 40%, o que é mais do que o dobro das melhores células fotovoltaicas disponíveis comercialmente. E há espaço para melhorias.Processo de crescimento invertidoA técnica consiste em inverter o processo de crescimento do cristal fotovoltaico, além de uma melhoria na estrutura atômica dos materiais usados para captar os fótons da luz solar e liberar os elétrons para gerar a eletricidade.A faixa de energia dos fótons solares que atingem a superfície da Terra - entre 0 e 4 elétron-Volt (eV) - limita o rendimento das células solares construídas pela junção de semicondutores, que não são capazes de coletar a energia dos fótons que não coincidam com a sua bandgap - a diferença de energia entre os estados neutro e fotoexcitados.Células solares multijunçãoEssa limitação pode ser contornada com as células multijunção, sendo cada junção projetada para responder a uma faixa de energia dos fótons. O problema é que, com a tecnologia atual, não se pode usar mais do que três junções - a partir daí, a complexidade da célula solar começa a derrubar sua eficiência e anular os ganhos das multijunções.As ligas semicondutoras conhecidas como III-V (Al,Ga,In)(As,P), formadas por combinações de elementos dos grupos III (alumínio, gálio e índio) e V (arsênico e fósforo) da tabela periódica, são os mais promissores para a construção de células multijunção porque suas características podem ser ajustadas variando a composição de cada elemento na liga.Contudo, defeitos na estrutura atômica dos cristais, conhecidos como deslocamentos, reduzem o desempenho da célula solar multijunção resultante. Os ganhos de eficiência obtidos com a utilização das ligas ajustáveis só pode ser obtido com algo próximo da perfeição cristalina, o que é virtualmente impraticável em um processo industrial em larga escala.Célula solar invertidaMas John F. Geisz e Daniel Friedman acreditam ter achado a solução invertendo o processo de crescimento cristalino que dá origem à célula solar.Para fabricar a célula solar, os cristais - as ligas semicondutoras - são cultivados sobre um substrato. Para se obter uma boa célula solar, é necessário que a estrutura cristalina do semicondutor coincida com a estrutura desse substrato, reduzindo os deslocamentos. Mas, se esse processo for preciso demais, limita-se a escolha das bandgaps e tudo volta à estaca zero.A solução encontrada pelos pesquisadores foi deixar para crescer por último os cristais com o maior nível de coincidência das estruturas atômicas, reduzindo os deslocamentos e mantendo a possibilidade de escolha das bandgaps.O complicado procedimento não poderia receber um nome simples: os pesquisadores batizaram sua nova célula solar de alta eficiência de célula solar metamórfica de tripla junção invertida.Célula solar mais eficiente do mundoOs primeiros testes em escala de laboratório foram surpreendentes, alcançando 40% de eficiência. Segundo os pesquisadores, é possível ainda elevar a eficiência das suas células solares invertidas para algo entre 45% e 50%, mediante o uso de materiais de maior qualidade e, eventualmente, adicionando uma quarta junção.A nova célula solar é tecnicamente imbatível, mas o complicado processo de fabricação indica que ela não será mais barata do que as atuais. Contudo, elas tornam-se candidatas naturais para usos onde a energia solar é essencial, como nos satélites artificiais, nas sondas espaciais e nos robôs enviados para explorar outros planetas.

Caixa e Eletrobrás se unem para incentivar a eficiência energética

Protocolo de cooperação técnica pretende estimular construção de edificações projetadas com medidas de eficiência energética. Acordo tem como foco as habitações de interesse social e o saneamento básico

Alexandre Canazio, para o Procel Info

A eficiência energética para novas construções continua ganhando força. Após o lançamento da certificação para edifícios comerciais, de serviços e públicos, foi a vez de um protocolo de cooperação técnica assinado por duas gigantes em seus respectivos setores: Caixa Econômica Federal (CEF) e Eletrobrás. As estatais vão unir forças para estimular a construção de edificações, principalmente, residenciais, que insiram ações de eficiência energética em seus projetos.O acordo, assinado na última quarta-feira, 22 de julho, tem a interveniência do Ministério de Minas e Energia, que vai facilitar o entedimento com outros ministérios, como o das Cidades. Segundo Frederico Souto Maior, engenheiro do Procel Edifica, essa intermediação é importante porque o protocolo assinado visa, principalmente, às ações da Caixa, voltadas para atender ao déficit habitacional brasileiro e às carências de infraestrutura básica. O foco será nos projetos de habitação para a baixa renda e saneamento."Como as ações envolvem outros ministérios, decidiu-se fazer o protocolo com a Caixa com a interveniência do Ministério de Minas e Energia", explicou Souto Maior. O protocolo não implica em novos investimentos, mas em unir a expertise da Eletrobrás em eficiência energética e a força da Caixa na área de financiamento habitacional e de obras de saneamento. A intenção é incluir nos projetos ações de eficiência energética desde a sua concepção para evitar intervenções futuras, possíveis mas muito mais onerosas em busca da economia de energia. Um dos principais interesses da Caixa é na área de aquecimento solar para habitações de interesse social, as chamadas casas populares, que estão no centro do programa Minha Casa, Minha Vida. Nessa área, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) deve participar com os estudos que têm em parceria com o laboratório Green Solar da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMinas) e outras instituições de ensino e pesquisa. O Procel Edifica vai oferecer também os trabalhos no segmento de conforto ambiental e eficiência energética para a construção das residências. "Os projetos das casas de interesse social são os mesmos, mas eles podem ser adaptados para a realidade bioclimática de cada cidade", observou Souto Maior. O programa tem estudos feitos em Belém (PA), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre (PA). O Procel Sanear também vai se envolver na cooperação com o objetivo de gerar mecanismos para o incremento da eficiência energética em prestadores de serviço de saneamento. Adicionalmente pretende-se desenvolver ações voltadas para a redução do desperdício de água e energia nos usuários finais, incluindo os prédios próprios da Caixa e de estimulo a penetração de tecnologias eficientes tais como equipamentos economizadores de água.

Sol iluminará noites no Rio

Fonte: O Dia - 31.07.2009
Rio de Janeiro - O Rio terá iluminação pública gerada por energia solar. A Rioluz já faz testes para empregar o modelo, 70% mais econômico que o convencional, em novos pontos de luz na cidade. A novidade será implantada primeiro nas comunidades do Alemão, onde vivem 85.655 pessoas em 17 favelas.A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Cidade sugere a instalação de lâmpadas LEDs, que consomem 10% menos energia para gerar o mesmo resultado que uma lâmpada incandescente.“Se tudo der certo vamos levar, gradativamente, a nova iluminação às praças, condomínios e outros pontos que utilizam a energia fornecida pela prefeitura”, garantiu o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Vieira Muniz.Ele explica que esse tipo de iluminação é ecologicamente correta por ter recarga natural (a luz do sol) e exigir o mínimo de manutenção e infraestrutura.“A tecnologia avançou muito: não precisamos de cabeamento, nem obras de infraestrutura para instalar os LEDs, tampouco de dias intensos de sol ininterruptos. Basta um poste com célula fotovoltaica e bateria”, acrescentou Muniz.Nova tecnologia em parque - O novo sistema é composto de painel solar que alimenta a bateria responsável pela geração de energia para os LEDs de alto brilho. As lâmpadas se apagam quando o dia amanhece.No Rio de Janeiro, 412 mil pontos de luz estão sob a responsabilidade da Rioluz. A maioria deles é composta por lâmpadas de vapor de sódio (257.719) e de vapor de mercúrio (110.462).O Parque Sérgio Bernardes, o antigo Penhasco Dois Irmãos, no Leblon, contará com a nova tecnologia no verão. A placa fotovoltaica, cujo custo é estimado em R$ 90 mil, deve reduzir a zero o gasto com energia em seu centro administrativo. O Rio terá iluminação pública gerada por energia solar.

Cientistas: telhado branco pode reduzir o aquecimento global

Fonte: Terra - 31.07.2009
Estados Unidos - Ao voltar para sua casa em estilo rural em Sacramento, depois de um longo dia de trabalho no verão, Jon e Kim Waldrep costumavam ser recebidos por uma verdadeira muralha de calor. "Chegávamos em casa, no verão, e a temperatura estava em mais de 45 graus; era sufocante", diz Waldrep, que trabalha como gerente regional de uma empresa de alcance nacional. Ele e a mulher corriam para o ar condicionado e o ligavam, e os quatro filhos do casal, que chegavam com eles das creches, tinham de esperar alguns minutos por alívio.Mas tudo isso mudou no mês passado. "Agora, chegamos em casa em dias em que a temperatura externa é de mais de 38 graus e, do lado de dentro, encontramos temperatura de 26 graus", diz Waldrep.A solução que eles encontraram foi um novo telhado: uma cobertura de plástico branco brilhante que, segundo os especialistas, não só economiza energia mas pode ajudar a reduzir o aquecimento global. Aproveitando o secular princípio de que objetos brancos absorvem menos calor que os escuros, proprietários de imóveis como a família Waldrep se posicionaram na vanguarda de um movimento que adotou os "telhados frios" como uma das armas de custo mais acessível contra as mudanças no clima.Estudos demonstram que a presença de telhados claros reduz os custos de ar condicionado em 20% ou mais nos dias ensolarados. O consumo de energia mais baixo proporciona redução nas emissões de dióxido de carbono que contribuem para o aquecimento global.Além disso, um telhado branco pode custar apenas 15% a mais do que as versões escuras, a depender dos materiais utilizados, e ao mesmo tempo permitir uma redução nas contas de eletricidade. O secretário da Energia dos Estados Unidos, Steve Chu, ganhador de um prêmio Nobel de Física, vem difundindo o uso de telhados claros, no país e no exterior. "Telhados brancos", foi o conselho que ele deu à audiência televisiva do programa Daily Show, da Comedy Central, na semana passada.O cientista Chu diz que seu heroi é Art Rosenfeld, um membro da Comissão Estadual de Energia da Califórnia (EUA) que está em campanha pelos telhados brancos desde os anos 80, e o argumento de Rosenfeld é o de que se todos os telhados do mundo fossem claros, isso poderia representar uma redução do equivalente a 24 bilhões de toneladas em emissões de dióxidos de carbono, nos próximos 20 anos."Isso equivale às emissões de todo o mundo no ano passado", diz Rosenfeld. "Ou seja, em certo sentido significaria desligar o mundo durante um ano". Este mês, a casa de três dormitórios dos Waldrop está consumindo 10% menos energia do que fez no mesmo período em 2008. (A família poderia economizar ainda mais, caso mantivesse o sistema central de ar em funcionamento enquanto está fora de casa).De Dubai a Nova Delhi e Osaka, no Japão, os telhados reflexivos vêm sendo promovidos pelas autoridades locais cuja prioridade é reduzir custos de energia. Nos Estados Unidos, eles se tornaram equipamento padronizado já há uma década, nas lojas novas da cadeia Wal-Mart. Mais de 75% das 4.268 lojas que o grupo opera nos Estados Unidos estão equipadas com eles.Califórnia, Flórida e Geórgia (EUA) adotaram códigos de edificações que encorajam a instalação de telhados brancos em edifícios comerciais. Aproveitando recursos dos fundos federais de estímulo a projetos que promovem eficiência energética, departamentos estaduais de energia e empresas locais de eletricidade muitas vezes oferecem financiamento aos interessados em adquirir telhados frios. Esses telhados também podem qualificar os proprietários de imóveis que os utilizem para créditos tributários, caso os materiais empregados constem da lista de produtos aprovados pelo programa Energy Star, da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês). Mas o ardor dos proponentes dos telhados claros gerou reações adversas. Alguns arquitetos e especialistas em telhados argumentam que os proponentes ignoram as diferenças de clima ou as dificuldades inerentes à construção de telhados. Nos climas mais frios, dizem, telhados reflexivos podem significar custos mais altos de aquecimento, no inverno. Os cientistas reconhecem que os custos adicionais de aquecimento podem mais que compensar a economia com o ar condicionado, em cidades como Detroit ou Minneapolis (EUA).Mas, para a maioria dos tipos de construção, afirmam, os telhados claros oferecem significativos benefícios líquidos, em regiões tão setentrionais quanto as cidades de Nova York ou Chicago. Ainda que os invernos nas duas sejam gélidos, no calor elas se tornam ilhas de calor devido aos milhares de metros quadrados de telhados que servem para absorver energia.A física dos telhados claros é simples: o sol propicia tanto energia quanto calor, e o calor do sol é absorvido com facilidade por cores escuras. (Em um dia de verão, os telhados cobertos de piche usados em Nova York podem atingir temperatura de mais de 80 graus.) Já as cores mais claras refletem porção considerável dessa radiação, o que ajuda a manter edifícios - e, em termos mais amplos, cidades e o planeta - mais frios. E eles também reemitem parte do calor absorvido.Ao contrário das soluções de alta tecnologia para reduzir o uso de energia, como iluminação por LEDs, os telhados brancos têm uma história longa e humilde. Casas em climas quentes costumam ser caiadas de branco há séculos.Antes do surgimento dos sistemas de ar condicionado central, na metade do século 20, casas brancas ou claras, com telhados de material reflexivo, costumavam ser a norma no sul da Flórida, por exemplo. Mas então o ar condicionado central surgiu, acompanhado por telhados escuros que incluíam elementos como asfalto, piche e betume. Materiais como esses absorvem até 90% da energia calórica do sol - o que pode ser útil na Nova Inglaterra mas tem menos aplicação no Texas. Já um telhado branco pode absorver apenas 10% a 15% do calor recebido.Agora, construtores de telhados em todo o território dos Estados Unidos estão na corrida para desenvolver produtos que lhes permitam lucrar com a expansão do movimento dos telhados planos dos shopping centers aos telhados inclinados das casas de subúrbio.Anos de pesquisas detalhadas pelos cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley resultaram em um arco-íris de cores para os construtores de telhados, na forma de uma tabela que demonstra a capacidade de reflexão e reemissão de cada matiz.Hashem Akbari, colega de Rosenfeld no laboratório Lawrence Berkeley, diz que não sabe quanto tempo vai demorar para que os telhados claros conquistem o país. Mas ele aponta que um telhado, quer recoberto por telhas ou por um revestimento asfáltico, costuma durar entre 20 e 25 anos. Caso os cerca de 5% dos telhados que são substituídos a cada ano recebessem cores mais claras, ele diz, a transformação no país estaria concluída em duas décadas.