sexta-feira, 29 de maio de 2009

Senado discute projeto que incentiva instalação de aquecedor solar nas residências

Fonte: TV Senado - 25.05.2009
Brasil - A Comissão de Assuntos Sociais do Senado discute um projeto que incentiva a instalação de aquecimento solar nas residências. Segundo a reportagem da TV Senado, exibida no último dia 25 de maio, o chuveiro elétrico ainda é considerado um grande vilão para o consumidor. Ele está presente em mais de 70% dos lares brasileiros e é responsável em média por 30% do consumo de uma casa. Uma alternativa ao chuveiro elétrico é o aquecimento da água pela energia solar.De acordo com a reportagem, o aquecedor solar é composto por coletores e reservatórios térmicos. A água sai do reservatório e passa pelos coletores e são eles que absorvem o calor do sol para esquentar a água que, depois de aquecida, volta para o reservatório. O reservatório térmico não deixa a água esfriar e dali ela segue direto para a torneira.Como exemplo de prédio que utiliza esta tecnologia, foi exibido um edifício em Brasília construido há 30 anos. A síndica, Ana Luiza Oliveira, explica que depois de alguns anos foi preciso renovar os equipamentos, um investimento que trouxe conforto e economia. O projeto em tramitação no senado estabelece um incentivo ao uso do aquecimento solar. Pela proposta apenas os edifícios que instalarem estes equipamentos poderão obter empréstimos do sistema financeiro de habitação.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Novidade com aquecimento a vácuo

Fonte: Mídia Mais - 25.05.2009
Santa Catarina - Com o objetivo de aproveitar a energia solar, que é limpa gratuita e inesgotável, a Ecotec trouxe para Concórdia e região uma novidade em aquecimento de água. O coletor solar a vácuo oferece inúmeras vantagens para quem quer aproveitar a energia solar, reduzir custos com energia e também despertar a consciência para as questões ambientais, já que, a redução no consumo de energia elétrica poderia evitar a instalação de novas usinas hidrelétricas no Brasil."O aquecimento solar com coletor a vácuo é um produto alemão, mas é muito utilizado em todo o mundo, principalmente na Europa e na China, onde está concentrada a maior produção do produto”, conta o proprietário da Ecotec, Claudi Sehn. O empresário que trabalhou por 30 anos com eletrônica, fez um estudo bastante amplo sobre o aproveitamento da energia solar. Ele acredita que as pessoas já estão tendo maior consciência quanto ao uso dos recursos naturais e por isso instalou sua empresa no início deste ano.Os coletores feitos com tubos de vidro com isolamento a vácuo permitem um aquecimento rápido da água, dando ao sistema mais autonomia e maior eficiência nos dias sem sol e frio. Sehn explica que devido ao isolamento térmico do vidro o material não permite troca de temperatura com o ambiente externo diferentemente dos demais sistemas de aquecimento. “Por isso, os coletores não congelam com geadas ou neve”. O empresário ressalta que a instalação é simples e não requer manutenção, já que a durabilidade do material é muito grande.Custo baixoAlém de todas as vantagens que o aquecimento a vácuo apresenta, ele ainda cabe no bolso. “O custo é bem mais barato e o investimento é recuperado entre dois a três anos, dependendo do consumo de água quente de cada família”. Segundo Sehn, um sistema com reservatório de 400 litros, custará aproximadamente R$ 4 mil instalado. “É importante já planejar e deixar a tubulação preparada nas obras novas. Isso facilita e reduz custos na instalação. Mas o sistema pode sem problema algum ser instalado em residências prontas”, completa o empresário.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Energia na telinha do computador

Fonte: O Eco - 21.05.2009
Estados Unidos - Gostaria de saber, em tempo real, qual o consumo de energia em uma residência? Pois graças a um novo software do Google isso é possível. A empresa norte-americana lançou o PowerMeter, programa capaz de oferecer dados sobre o uso de eletricidade na tela do computador. O lema do projeto é: “Se você não pode medi-lo, também não pode reduzir”. Até agora, grandes empresas em diferentes países já aderiram à nova ferramenta. Entre elas estão a San Diego Gas & Eletric (EUA), a Toronto Hydro-Eletric System Limited (Canadá) e a Reliance Energy (Índia).

sábado, 23 de maio de 2009

Elektro investe em eficientização de prédios públicos

Fonte: Setorial News - 21.05.2009
São Paulo - Cento e quarenta e sete prédios públicos da área de concessão da Elektro, entre escolas, hospitais, prefeituras, asilos, postos de saúde e entidades beneficentes em São paulo serão beneficiados pelo projeto de Eficientização Energética de Prédios Públicos da distribuidora.Ao todo, serão investidos R$ 3,6 milhões em obras que visam à economia de energia elétrica por meio da instalação de sistemas mais eficientes.O projeto tem o objetivo de gerar melhorias nos sistemas de iluminação, reduzindo o consumo de energia e proporcionando maior bem-estar aos usuários. Após a conclusão das obras, a Elektro estima que o consumo de energia elétrica nos prédios diminua 15%, em média. As ações de eficiência energética incluem a substituição de lâmpadas, luminárias e reatores em prédios públicos de 79 cidades da área de concessão da Elektro.Conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a distribuidora investe 0,5% de sua receita operacional líquida em projetos de Eficientização Energética para promover o uso racional de energia elétrica nas comunidades onde atua.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Moradia ecologicamente correta

Fonte: Agora Paraná - 12.02.2009
Brasil - É possível construir casas ecologicamente corretas? Sim. Mas o que isso significa? É a chamada arquitetura verde, ou seja, construir uma estrutura para a moradia sem prejudicar o meio ambiente. Países europeus e os Estados Unidos já aderiram a este conceito tão significativo do século XXI. Conservar e causar o menor impacto possível ao ambiente. Para isso, não é necessário gastar muito para aplicar nas casas algumas soluções “verdes”. Alguns itens podem ser substituídos por materiais ecológicos. O tijolo, por exemplo, pode ser o “solo-cimento” que seca ao sol, poupando o gasto na queima no forno a lenha e ainda dispensa o acabamento com a massa corrida. O sistema de energia solar para o aquecimento da água também é uma ótima pedida, pois há economia de energia elétrica. Outra forma de economizar em energia é utilizar lâmpadas fluorescentes que consome 80% menos do que as incandescentes e duram duas vezes mais. A madeira com o selo ecológico é indispensável, pois atesta como a mesma foi extraída, ou seja, sem degradação do solo e do meio ambiente, já que sabemos que a extração ilegal é o principal vilão do desmatamento. O selo do Forest Steward ship Council (FSC), conselho de manejo florestal, garante a sustentabilidade da matéria-prima. Produtos certificados são essenciais. Plantar árvores também ajuda na paisagem do quintal e proporciona sombra e frescor. Nós precisamos agir em prol do equilíbrio do planeta, pois a responsabilidade é nossa. Olhar para a sua casa e descobrir maneiras de colaborar com o ambiente é só o começo.

Aquecedores Solares MG

Fonte: Estado de Minas - 18.05.2009
Minas Gerais - Está nas mãos dos vereadores de Belo Horizonte tornar a capital mineira uma cidade solar. Nesta semana, prefeitura e Legislativo discutem o Projeto de Lei 64/2009, do vereador Fred Costa (PHS), que obriga novos prédios e casas (com até três banheiros) construídos na cidade a instalarem sistema de aquecimento de água por meio de aproveitamento da energia do sol. A proposta está na pauta de votação da Câmara em primeiro turno, mas o governo quer escrever um texto de consenso com os vereadores, para dar agilidade à sua aprovação. A iniciativa se soma à proposta de desconto, que pode ser de até 30%, no IPTU para donos de imóveis com aquecimento solar, um dos artigos prometidos para o projeto de lei sobre reajustes no imposto, que ainda será apresentado pelo Executivo. Se aprovadas, as propostas confirmarão Belo Horizonte na rota das boas práticas socioambientais, exemplo já seguido por vários municípios onde projetos semelhantes estão em discussão ou já foram aprovados.Como ocorre em outras cidades, a proposta de obrigatoriedade do aquecimento solar se estende a edificações que tenham piscina aquecida e cai por terra apenas quando o dono do imóvel comprova que o sistema é tecnicamente inviável. É o caso de construções que estão à sombra de prédios maiores ou outros obstáculos. Fornecedores do sistema comemoram a iniciativa, mas avisam: antes mesmo que o poder público adote as medidas, milhares de moradores da capital estarão adiantados. Nos últimos 30 anos, os construtores de prédios instalaram sistemas de aquecimento solar que colocam a capital como principal referência no continente. “Pelo menos 2,5 mil edifícios da cidade têm sistema de aquecimento solar. Não temos dúvida de que se trata do maior volume da América Latina”, afirma Marcos Pimenta, secretário-executivo da BH Solar, entidade que reúne as principais empresas do setor na capital. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) não faz perguntas sobre o tema na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), por isso não é possível dizer quantas casas e prédios têm sistemas de aquecimento solar. Mas, dois especialistas confirmam a fama da capital mineira. “A cidade tem sido um exemplo, em todos os sentidos. Belo Horizonte desenvolveu um conhecimento sobre aquecimento central e distribuição de água aquecida, sem desperdício, que é referência na engenharia”, diz o pesquisador Délcio Rodrigues, da ONG paulista Vitae Civilis, que desde o fim dos anos 1980 promove iniciativas de desenvolvimento sustentável. A cidade de São Paulo aprovou, recentemente, legislação semelhante à que está em discussão na Câmara de BH e obrigou novas construções a usarem o equipamento de captação solar. Para ajudar a pôr a lei em prática, a Vitae Civilis tem promovido cursos sobre o tema para engenheiros, arquitetos e profissionais da área de manutenção na capital paulista. As aulas são ministradas por projetistas mineiros. A explicação para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia em BH, principalmente relacionada à instalação de sistemas em prédios, é muito simples, garante a física e coordenadora do Grupo de Estudos em Energia Solar (Green), da PUC Minas, Elizabeth Duarte.Por volta dos anos 1970, a Cemig apostou no incentivo ao uso da energia solar em aquecedores de água por causa do pico de consumo de energia elétrica entre as 18h e 20h, período em que a maioria das pessoas toma banho, depois do trabalho. Na época, Elizabeth era professora da UFMG e desenvolveu os primeiros projetos em parceria com técnicos da Cemig. “Eles já tinham uma visão de que seriam uma companhia de energia, não apenas de energia elétrica. Acreditavam, como nós da academia, que a solução energética do país passava por um mix de tecnologias”, lembra a pesquisadora. Cultura - Os primeiros sistemas solares centrais foram doados a grandes empreendimentos da capital, a experiência de engenharia também foi colocada à disposição. Resultado: criou-se uma cultura dentro das construtoras, que, depois disso, passaram a trabalhar sozinhas. Para ver esse trabalho de perto, basta subir em um prédio bem alto da Região Centro-Sul da capital e observar as placas coletoras, sempre direcionadas para o Norte. Nos bairros de Lourdes, Funcionários e Santo Agostinho elas se espalham em profusão. “Quando decidimos investir em apart-hotel, há 20 anos, sabíamos que era preciso fazer um empreendimento com custo operacional baixo. A construtora sugeriu a energia solar, sabia como fazer o projeto. Valeu a pena”, conta a empresária Sheila Fagundes, dona do Apart-Hotel Clan Le Flamboyant, no Bairro Funcionários, considerado um dos primeiros prédios a ter aquecimento de água central por meio de energia solar na capital. Duas décadas depois de instalado, pela primeira vez ela diz ter sido preciso fazer a manutenção total do sistema. “O custo inicial é sempre um pouco maior, mas, com o tempo, compensa”, afirma. Se o problema é dinheiro, a pesquisadora da PUC Minas Elizabeth Duarte cita a experiência de Israel, um dos primeiros países a obrigar o favorecimento à energia solar, ainda na década de 1980. “Muitas famílias terminam a construção sem dinheiro. Mas a lei deles determinou apenas que as casas tivessem duas tubulações, para água quente e fria. Isso fez com que as famílias ficassem aptas a instalar o sistema a qualquer momento”, afirma. Curiosamente, Elizabeth nunca teve energia solar em casa. Não porque desconfiasse da efetividade do sistema. “Testo coletores desde 1984. Quis comprar equipamentos, mas os fabricantes sempre quiseram dar de presente. Nunca aceitei”, afirma a pesquisadora. Em tempo: nos próximos dias ela vai se mudar para um prédio. Escolheu um com aquecimento de água por energia solar.

Aquecedores Solares MG

Fonte: Estado de Minas - 18.05.2009
Minas Gerais - Está nas mãos dos vereadores de Belo Horizonte tornar a capital mineira uma cidade solar. Nesta semana, prefeitura e Legislativo discutem o Projeto de Lei 64/2009, do vereador Fred Costa (PHS), que obriga novos prédios e casas (com até três banheiros) construídos na cidade a instalarem sistema de aquecimento de água por meio de aproveitamento da energia do sol. A proposta está na pauta de votação da Câmara em primeiro turno, mas o governo quer escrever um texto de consenso com os vereadores, para dar agilidade à sua aprovação. A iniciativa se soma à proposta de desconto, que pode ser de até 30%, no IPTU para donos de imóveis com aquecimento solar, um dos artigos prometidos para o projeto de lei sobre reajustes no imposto, que ainda será apresentado pelo Executivo. Se aprovadas, as propostas confirmarão Belo Horizonte na rota das boas práticas socioambientais, exemplo já seguido por vários municípios onde projetos semelhantes estão em discussão ou já foram aprovados.Como ocorre em outras cidades, a proposta de obrigatoriedade do aquecimento solar se estende a edificações que tenham piscina aquecida e cai por terra apenas quando o dono do imóvel comprova que o sistema é tecnicamente inviável. É o caso de construções que estão à sombra de prédios maiores ou outros obstáculos. Fornecedores do sistema comemoram a iniciativa, mas avisam: antes mesmo que o poder público adote as medidas, milhares de moradores da capital estarão adiantados. Nos últimos 30 anos, os construtores de prédios instalaram sistemas de aquecimento solar que colocam a capital como principal referência no continente. “Pelo menos 2,5 mil edifícios da cidade têm sistema de aquecimento solar. Não temos dúvida de que se trata do maior volume da América Latina”, afirma Marcos Pimenta, secretário-executivo da BH Solar, entidade que reúne as principais empresas do setor na capital. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) não faz perguntas sobre o tema na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), por isso não é possível dizer quantas casas e prédios têm sistemas de aquecimento solar. Mas, dois especialistas confirmam a fama da capital mineira. “A cidade tem sido um exemplo, em todos os sentidos. Belo Horizonte desenvolveu um conhecimento sobre aquecimento central e distribuição de água aquecida, sem desperdício, que é referência na engenharia”, diz o pesquisador Délcio Rodrigues, da ONG paulista Vitae Civilis, que desde o fim dos anos 1980 promove iniciativas de desenvolvimento sustentável. A cidade de São Paulo aprovou, recentemente, legislação semelhante à que está em discussão na Câmara de BH e obrigou novas construções a usarem o equipamento de captação solar. Para ajudar a pôr a lei em prática, a Vitae Civilis tem promovido cursos sobre o tema para engenheiros, arquitetos e profissionais da área de manutenção na capital paulista. As aulas são ministradas por projetistas mineiros. A explicação para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia em BH, principalmente relacionada à instalação de sistemas em prédios, é muito simples, garante a física e coordenadora do Grupo de Estudos em Energia Solar (Green), da PUC Minas, Elizabeth Duarte.Por volta dos anos 1970, a Cemig apostou no incentivo ao uso da energia solar em aquecedores de água por causa do pico de consumo de energia elétrica entre as 18h e 20h, período em que a maioria das pessoas toma banho, depois do trabalho. Na época, Elizabeth era professora da UFMG e desenvolveu os primeiros projetos em parceria com técnicos da Cemig. “Eles já tinham uma visão de que seriam uma companhia de energia, não apenas de energia elétrica. Acreditavam, como nós da academia, que a solução energética do país passava por um mix de tecnologias”, lembra a pesquisadora. Cultura - Os primeiros sistemas solares centrais foram doados a grandes empreendimentos da capital, a experiência de engenharia também foi colocada à disposição. Resultado: criou-se uma cultura dentro das construtoras, que, depois disso, passaram a trabalhar sozinhas. Para ver esse trabalho de perto, basta subir em um prédio bem alto da Região Centro-Sul da capital e observar as placas coletoras, sempre direcionadas para o Norte. Nos bairros de Lourdes, Funcionários e Santo Agostinho elas se espalham em profusão. “Quando decidimos investir em apart-hotel, há 20 anos, sabíamos que era preciso fazer um empreendimento com custo operacional baixo. A construtora sugeriu a energia solar, sabia como fazer o projeto. Valeu a pena”, conta a empresária Sheila Fagundes, dona do Apart-Hotel Clan Le Flamboyant, no Bairro Funcionários, considerado um dos primeiros prédios a ter aquecimento de água central por meio de energia solar na capital. Duas décadas depois de instalado, pela primeira vez ela diz ter sido preciso fazer a manutenção total do sistema. “O custo inicial é sempre um pouco maior, mas, com o tempo, compensa”, afirma. Se o problema é dinheiro, a pesquisadora da PUC Minas Elizabeth Duarte cita a experiência de Israel, um dos primeiros países a obrigar o favorecimento à energia solar, ainda na década de 1980. “Muitas famílias terminam a construção sem dinheiro. Mas a lei deles determinou apenas que as casas tivessem duas tubulações, para água quente e fria. Isso fez com que as famílias ficassem aptas a instalar o sistema a qualquer momento”, afirma. Curiosamente, Elizabeth nunca teve energia solar em casa. Não porque desconfiasse da efetividade do sistema. “Testo coletores desde 1984. Quis comprar equipamentos, mas os fabricantes sempre quiseram dar de presente. Nunca aceitei”, afirma a pesquisadora. Em tempo: nos próximos dias ela vai se mudar para um prédio. Escolheu um com aquecimento de água por energia solar.

domingo, 17 de maio de 2009

Computadores "podem tornar uma casa eficiente energeticamente"

Fonte: DEA Direct - 14.05.2009
França - Com o crescente número de consumidores em busca de maiores níveis de eficiência energética em suas casas, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) convocou as manufatureiras de produtos eletrônicos para atender essa demanda. De acordo com um novo estudo publicado pela agência, é necessário que mais esforços sejam postos em prática para tornar aparelhos como computadores, celulares e televisores mais eficientes energeticamente, assim como é feito com isolamento e dupla camada de vidro.O estudo diz que a crescente demanda por tais aparelhos em todo o mundo "colocará em risco os esforços para o aumento da segurança energética e para reduzir as emissões de gases do efeito estufa". De acordo com o diretor da IEA, Nobuo Tanaka, "o consumo de eletricidade com tecnologias domésticas de informação e comunicação e com aparelhos eletrônicos poderia ser reduzido em mais da metade com o uso dos melhores processos e tecnologias disponíveis". Durante o verão norte-americano, a IEA deve promover um workshop sobre esquemas internacionais de trocas de emissões de gases do efeito estufa. O evento, que será realizado em Paris, na França, tem o objetivo de traçar pontos para discussão na reunião de líderes globais em Copenhague, na Dinamarca, no fim do ano.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Creches de Niterói, no Rio de Janeiro, recebem sistemas eficientes de aquecimento solar de água

Fonte: Procel Info - 12.05.2009
Rio de Janeiro - Durante o mês de maio, a Ampla inaugura as obras de eficiência energética realizadas gratuitamente em três creches públicas no município de Niterói (Rio de Janeiro). A distribuidora de energia elétrica instalou sistemas de aquecimento da água por energia solar a fim de diminuir os gastos das instituições com faturas de eletricidade. A creche Eulina Félix, a creche comunitária Ercílio Marques e a creche da Associação dos Moradores de Jurujuba, que atendem ao todo 246 crianças, foram as beneficiadas.O sistema de aquecimento solar da água permite economia de até 30% nas contas de luz das instituições, que são mantidas com doações e com verbas da prefeitura. A economia de energia se deve ao abandono do uso de chuveiros elétricos. Além de ser usada nos banheiros, a água aquecida também encontra utilidade nas cozinhas. A primeira obra, realizada na creche Eulina Félix, foi inaugurada no último dia 6 de maio.As obras de instalação de painéis de aquecimento solar fazem parte do Projeto Consciência Ampla Eficiente, que envolve diversas iniciativas focadas no uso racional da energia elétrica. Em 2008, a concessionária investiu cerca de R$ 10 milhões em projetos de eficiência energética, que incluem melhoria da rede elétrica interna de hospitais, creches, asilos, ONGs e órgãos públicos, troca de fiação, e doação de lâmpadas e de geladeiras econômicas, além da instalação dos sistemas de aquecimento solar. Só no ano passado, a empresa distribuiu 130 mil lâmpadas econômicas e doou 511 geladeiras

Comunidade de Itajaí, em Santa Catarina, recebe coletores solares

Fonte: Portal Celesc - 11.05.2009
Santa Catarina - Nesta terça-feira, 12 de maio, a Celesc Distribuição estará em Itajaí, às 18h, no Conjunto Habitacional Promorar III, bairro Cidade Nova, na sede da Associação Comunitária, para entregar coletores solares doados pelo Programa de Eficiência Energética – ProCeleficiência. Estarão presentes no evento autoridades da Celesc e do município.O Conjunto Habitacional Promorar III é mais um dos contemplados pelo contrato firmado entre Celesc Distribuição e COHAB-SC (Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina) para substituição do aquecimento de água de chuveiro por energia solar. Ao todo, 231 unidades habitacionais receberão os coletores solares, com etiqueta nacional de conservação de energia do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e garantia de cinco anos. O investimento integral da Celesc com equipamentos, material e mão-de-obra para a instalação dos aquecedores na comunidade será de R$ 463 mil.O projeto – O contrato para substituição de aquecimento da água para chuveiro elétrico por aquecimento com energia solar em 1.527 residências da Companhia de Habitação de Santa Catarina (COHAB) foi assinado em 27 de janeiro último. O projeto vai atender unidades habitacionais em 12 comunidades catarinenses com recursos de R$ 3milhões do ProCeleficiência. Em março, 292 unidades habitacionais do bairro Caminho Novo, de Palhoça, receberam seus coletores.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sociedade contribui para aperfeiçoar regulamento para o uso do PLC

08/05/2009
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza nesta quarta-feira (13/05), a sessão presencial da Audiência Pública nº 010/2009 para aperfeiçoar a regulamentação que definirá as regras para o uso da tecnologia Power Line Communications (PLC)*.
A reunião será presidida pela diretora Joísa Campanher e será realizada na sede da Agência em Brasília, a partir das 14 horas. A Aneel receberá contribuições de toda a sociedade com o objetivo de definir as condições para a utilização da infraestrutura das empresas distribuidoras de energia elétrica para implantação do sistema que permite o acesso à internet por meio da rede de distribuição.
A proposta trata das possibilidades e limitações do uso das redes elétricas de distribuição para fins de telecomunicações, garantindo a qualidade, confiabilidade e adequada prestação dos serviços de energia elétrica, gerando incentivos econômicos ao compartilhamento do sistema e zelando pela modicidade tarifária.
Uma importante vantagem do PLC é a introdução de novos usos para as redes de distribuição de energia elétrica, sem que haja necessidade de expansão ou adequação da infra-estrutura já existente. A economia representa a redução de custos aos consumidores que serão beneficiados com a apropriação de parte dos lucros adicionais obtidos por meio da cessão das instalações de distribuição, em benefício da modicidade das tarifas. Os consumidores de telecomunicações também serão beneficiados, pois o uso de redes existentes evita custos com implantação de novas infra-estruturas.
A tecnologia permite o uso independente dos serviços, embora seja utilizado o mesmo meio físico - as redes de distribuição de energia elétrica - portanto, a prestação dos serviços deve ser faturada separadamente. Outro benefício é a utilização da rede elétrica para a inclusão digital, pois a penetração do serviço de energia elétrica é maior que o de telecomunicação.
Além dos serviços de internet banda larga, voz e vídeo para os consumidores, o PLC permite ainda que as distribuidoras incorporem serviços de telemedição, como leitura remota de medidores, corte e religamento à distância; supervisão do fornecimento e da qualidade da energia; controle das perdas técnicas e comerciais, e monitoração remota das redes elétricas.
A Agência recebeu contribuições por escrito no período de 12 de março a 11 de maio. A reunião presencial é a última etapa para apresentar propostas ao processo. Os documentos relativos à audiência pública estão disponíveis no link A Aneel/Audiências/Consultas/Fórum/Audiências 2009 na página eletrônica da Agência (www.aneel.gov.br).
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Power Line Communications (PLC) - sistema de telecomunicações que utiliza a rede elétrica como meio de transporte para a comunicação digital e analógica de sinais como internet, vídeo e voz, caracteriza-se pelo compartilhamento de infra-estrutura. Assim, um ponto de energia pode ser uma tomada para ligar o eletrodoméstico e, simultaneamente, um ponto de rede de dados para a provedora de internet ou TV por assinatura.

LED com estrutura em série emite luz branca de alta qualidade

Fonte: Inovação Tecnológica - 04.05.2009
China - Cientistas chineses divulgaram uma nova técnica para a fabricação de LEDs que os coloca mais próximos da utilização para iluminação em larga escala, em substituição às lâmpadas incandescentes e às lâmpadas fluorescentes compactas.Eficiência energéticaOs LEDs ("Light Emitting Diode"), ao contrário das atuais lâmpadas, são fontes de luz de estado sólido. Uma lâmpada incandescente transforma apenas 5% da energia que consome em luz. Uma lâmpada fluorescente compacta, ou PL, tida como de alta eficiência, aproxima-se dos 20%, mas à custa da utilização de vapor de mercúrio em seu interior.Os LEDs, por seu lado, têm taxas de eficiência entre 30% e 50%, dependendo da tecnologia com que são fabricados, além de durarem dezenas de vezes mais do que as lâmpadas PL.LED com estrutura em sérieUm dos grandes entraves à utilização dos LEDs na iluminação é o fato de que eles são muito bons em gerar luzes coloridas. Para gerar a luz branca adequada à iluminação de ambientes, é necessário empilhar os circuitos que geram luz vermelha, verde e azul, construindo um LED híbrido. Isso encarece a sua fabricação e diminui a eficiência do conjunto.Agora os cientistas da Academia Chinesa de Ciências descobriram uma forma de construir uma estrutura em série, muito mais simples do que as atuais, e capaz de produzir até duas vezes mais luz do que um LED normal - o que equivale a dobrar sua eficiência energética, deixando as lâmpadas atuais ainda mais para trás quando o assunto é a economia de energia."Este trabalho é importante porque ele representa a realização da meta de produção de luz branca por meio de uma estrutura serial," diz Dongge Ma, coordenador da pesquisa.Qualidade da luz brancaA produção de luz branca de alta qualidade é outro entrave a ser vencido pelos LEDs. Esta qualidade da luz é medida por um índice chamado CRI ("color-rendering index"), que estabelece um valor com base na capacidade de uma determinada fonte de luz em reproduzir a verdadeira cor do objeto que está sendo iluminado. Para uma luz de leitura, um CRI de 70 ou mais é considerado ótimo.O novo LED em série é o primeiro a se aproximar dessa marca, produzindo uma luz branca com um CRI próximo de 70. A outra vantagem do novo LED é que ele é feito de materiais orgânicos, à base de carbono - na prática o material é uma espécie de plástico - em vez dos materiais semicondutores muito mais caros, como o gálio. E a sua estrutura em série é muito mais simples de se fabricar do que a complicada superposição das camadas semicondutoras dos LEDs brancos atuais.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Chuveiro que incomoda

Fonte: O Globo – 17.09.2008
Rio de Janeiro - A Ampla, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, bebeu na fonte da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e está experimentando o “trocador de calor” em seus projetos sociais. A invenção do mineiro Geraldo Magalhães, um técnico em ar-condicionado, consiste na instalação de uma plataforma térmica que, ligada ao encanamento e a um chuveiro comum, pré-aquece a água, economizando eletricidade. A Cemig encampou, em 2001, a idéia de Magalhães e patrocinou seu desenvolvimento, em parceria com a PUC-MG - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Em 2007, começou a instalar os aparelhos em lares de baixa renda. Eletropaulo e CPFL também focaram nas famílias pobres. A distribuidora fluminense instalou 25 unidades (cada uma custa R$ 300) em 15 instituições sociais, como creches e asilos, em Duque de Caxias, São Gonçalo, Itaboraí e Magé, municípios do Rio de janeiro. A meta é ter cem funcionando até o fim do ano. A redução média na conta de luz é de 28%.

Comunidades carentes de São Paulo recebem chuveiros eficientes energeticamente

Fonte: Procel Info - 15.01.2009
São Paulo - A CPFL Energia começou a instalar, gratuitamente, em São Paulo, 500 chuveiros eficientes energeticamente. O projeto é voltado a moradores de baixa renda da região de Vicente de Carvalho, no município de Guarujá, como parte do Programa Rede Comunidade, que tem como objetivo diminuir o número de clientes ilegais e inadimplentes, e oferecer condições e orientações para que consigam manter seu consumo mensal dentro do orçamento. A instalação de chuveiros foi testada, previamente, em janeiro de 2008, em 11 residências do município de Campinas e 9 na Baixada Santista. A redução média alcançada foi de 29% em mais de 90% das residências. O sistema funciona como um recuperador de calor, aproveitando a própria água usada durante o banho e pré-aquecendo a água encanada antes que esta chegue ao chuveiro. Com o pré-aquecimento gerado pelo sistema, os chuveiros com potência de 5.200W podem ser trocados por aparelhos mais econômicos, de 3.000W. A empresa ainda prevê a entrega de 2 mil geladeiras, 100 mil lâmpadas, e a reforma de 3 mil instalações elétricas residenciais, além da instalação de 2 mil chuveiros econômicos em bairros carentes da cidade até 2009. O Programa Rede Comunidade atenderá, neste período, 5 mil famílias de cerca de 50 bairros, nas cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão e Vicente de Carvalho, no Guarujá.