quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Telhado verde: alternativa que economiza energia

Fonte: Jornal do Brasil - 11.10.2009
Rio Grande do Sul - Substituir as tradicionais telhas e cobrir casas e edificações com uma camada de vegetação. A proposta está sendo testada na Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUCRS) com bons resultados. A casa que recebeu o telhado verde permaneceu com a temperatura interna mais constante e teve menores gastos com o ar condicionado que casas iguais com tetos de zinco ou fibrocimento. Os protótipos das casas foram construídos como parte do projeto Uso Sustentável de Energia (USE). Márcio D´Avila, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e membro da equipe do projeto, adverte que determinar o melhor modelo de telhado verde exige a análise de vários aspectos. "Estamos pesquisando diversas espécies de plantas. É importante que elas resistam bem aos períodos de estiagem", diz, lembrando que a composição da terra, o nível de retenção da água da chuva e o peso que cada estrutura arquitetônica precisa suportar são outros itens a serem considerados. Custos menores Um dos objetivos do USE é reduzir os gastos com a energia elétrica no campus central da universidade. Para isso, um comitê do projeto verifica o consumo em todos os prédios. D'Avila lembra que a cobertura vegetal evita, por exemplo, o surgimento de ilhas de calor nos centros urbanos. "Em dias quentes, geralmente evitamos ficar em locais onde a superfície é composta por materiais que retêm o calor gerado pelos raios solares, como o asfalto e o concreto. O telhado verde diminui essa retenção de calor", diz. A pesquisa, iniciada em novembro do ano passado, envolve hoje um grande número de unidades acadêmicas. A previsão do comitê é que, nos próximos seis meses, as primeiras experiências com o telhado verde sejam estendidas a todos os prédios do campus.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Horário de verão permitirá economia de até 5% do consumo, diz ONS


Fonte: O Globo - 29.09.2009

Rio de Janeiro - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, estima que a economia de energia com a adoção do horário de verão, que começa no dia 18 de outubro, deverá ser entre 4% a 5% do consumo nas horas de pico (em que a demanda é maior). Segundo Chipp, isso vai representar uma redução da demanda nas regiões Centro-Oeste e Sudeste de 1.800 MW e de 500 MW na Região Sul. O executivo destacou a importância da adoção do horário de verão mesmo com os reservatórios das usinas hidrelétricas cheios, já que a iniciativa permite aumentar a segurança do sistema elétrico. "A medida é importante porque permite a redução do consumo, principalmente nos horários de pico, o que aumenta a segurança do sistema elétrico, reduzindo a necessidade do uso de usinas térmicas nesses momentos", disse Hermes Chipp, que participa do Encontro Nacional de Agências do Setor Elétrico, no Rio. Com o horário de verão, os relógios terão que ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. A mudança vai até a meia-noite do dia 20 de fevereiro de 2010. Este ano será a segunda vez em que é adotada a data fixa para o horário de verão.

CPFL passa a integrar grupo mundial de smart grid

Fonte: Teletime - 28.09.2009

São Paulo - A CPFL Energia, maior companhia privada do setor elétrico brasileiro, é a primeira empresa da América Latina a ingressar na Global Intelligent Utility Network Coalition (GIUNC), grupo mundial de companhias do setor elétrico que trabalha com a IBM para acelerar a adoção de tecnologias smart grid, rede inteligente que transforma o sistema elétrico em uma infraestrutura digitalizada, otimizando não só o uso de energia como abrindo a possibilidade de novos negócios, como telecomunicações, por meio da rede elétrica. Um exemplo é que as distribuidoras poderão fornecer planos de tarifa, como as empresas de telefonia, para os consumidores baseados no perfil de consumo. Além disso, as companhias poderão controlar o consumo dos equipamentos dos clientes. No Brasil, a IBM convidou a CPFL para participar do GIUNC, apoiando a empresa a ter acesso a tecnologias e projetos que estão sendo desenvolvidos para transformar a forma como a energia é gerada, transmitida, distribuída e consumida. As mudanças nesses processos visam agregar inteligência em toda a rede para reduzir, significativamente, interrupções e falhas, além de melhorar o atendimento, planejar a demanda atual e futura e aumentar a eficiência no consumo. Como membro do GIUNC, a CPFL participará das reuniões de equipes de trabalho trocando experiências e colaborando com o grupo. “Estamos orgulhosos em sermos a primeira empresa da América Latina a ingressar na GIUNC. Vamos usufruir ao máximo dessa iniciativa, contribuindo com nossa experiência e replicando no Brasil projetos inovadores desenvolvidos em outros países, melhorando ainda mais os serviços prestados aos nossos clientes”, comenta Rubens Bruncek, diretor de engenharia e gestão de ativos da CPFL Energia.Segundo Elton Tiepolo, executivo da área de Utilities da IBM Brasil, a entrada da CPFL no grupo insere o Brasil nas discussões mundiais de melhores práticas do uso de smart grid no setor elétrico. “As empresas podem ter acesso a iniciativas de sucesso que ajudam na redução de custos e evitam o desperdício de eletricidade. Mudanças neste segmento também contribuem para um planeta mais inteligente e sustentável”, complementa. Com a parceria, a CPFL se junta a outras importantes companhias mundiais, como a Dong Energy, da Dinamarca, a North Delhi Power, da Índia, a Country Energy, da Austrália, a CenterPoint Energy, a Pepco Holdings, Progress Energy, San Diego Gas & Electric e a Southern California Gás, todas dos Estados Unidos. Entre as iniciativas já realizadas pelo grupo está a criação de um modelo de maturidade, ferramenta para o planejamento da transformação do smart grid que pode ser utilizada gratuitamente por qualquer empresa.

Elevadores com controlador podem economizar 34% em energia elétrica

Fonte: Environmental Leader - 02.10.2009

Estados Unidos - Instalar controladores de eficiência em motores elétricos de elevadores pode ajudar a reduzir os desperdícios associados à operação abaixo da capacidade. Um recente teste com controladores de eficiência em motores de dois elevadores do Hotel e Cassino Caesars Palace, em Las Vegas, nos Estados Unidos, revelou que a média de energia consumida para subir foi reduzida de 6,08 kW para 4,01 kW, representando economia de 34%. Para descer, verificou-se queda no consumo de energia de 6,08 kW para 4 kW, representando uma queda de 36,5%. A Power Efficiency Corporation usou sua tecnologia E-Save nos testes em Las Vegas.De acordo com a companhia, a maior parte dos elevadores são operados a 40% de sua capacidade de carga total, na maioria das vezes, porque os motores são projetados para situações de peso máximo. Com a utilização de aplicativos de controle para regular a carga elétrica baseada no peso real de passageiros, as companhias podem economizar energia elétrica.